Texas busca manter barreira flutuante para conter travessias ilegais, enquanto governo Biden defende necessidade de permissão federal.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A Administração Biden e o estado do Texas estão em um impasse perante o Tribunal de Apelações do 5º Circuito dos EUA, em Nova Orleans, sobre a instalação de uma barreira flutuante de 300 metros no Rio Grande.
O Texas, liderado pelos republicanos, defende a medida como parte de seus esforços para conter travessias ilegais de fronteira, enquanto a administração Biden argumenta que o estado precisa de permissão federal para a instalação.
Em uma audiência que durou cerca de uma hora, o tribunal ouviu os argumentos de ambas as partes. O foco não estava na política de imigração, mas em determinar se a área do Rio Grande, perto de Eagle Pass, está sob jurisdição estadual ou federal. Segundo a Lei dos Rios e Portos dos EUA, o governo federal teria autoridade sobre a área se fosse navegável para fins comerciais.
Os advogados do Texas argumentaram que o rio é raso naquela área e não tem histórico de uso comercial. Por outro lado, o Departamento de Justiça dos EUA afirmou que pequenas embarcações operam na região, indicando seu potencial para uso comercial.
Alguns juízes pareceram céticos em relação aos argumentos do governo federal, questionando se todas as hidrovias ao longo da fronteira deveriam ser controladas pelo governo federal.
O caso continua em análise, com a decisão final podendo ter amplas implicações para a política de imigração e o controle de fronteiras dos EUA.
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