Polícia Federal e GAECO deflagram operação fogo amigo para combater venda ilegal de armas e munições

Polícia Federal em ação: combatendo o tráfico de armas.
Ação conjunta envolve mais de 320 agentes e visa desarticular organização criminosa formada por policiais, CACs e lojistas na Bahia, Pernambuco e Alagoas
Por Ana Raquel |GNEWSUSA

Nesta terça-feira 21 de maio 2024, a Polícia Federal, em uma ação integrada com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) Norte do Ministério Público da Bahia (MP/BA) e com apoio de diversas forças de segurança, deflagrou a Operação Fogo Amigo. A operação tem como objetivo desmantelar uma organização criminosa especializada na venda ilegal de armas e munições para facções criminosas. Entre os alvos da operação estão policiais militares, CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), lojistas e empresários nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas.

A operação mobilizou cerca de 320 agentes, incluindo policiais federais e grupos táticos da Polícia Militar da Bahia (PM/BA), Polícia Militar de Pernambuco (PM/PE), Polícia Civil da Bahia (PC/BA), GAECO da Bahia e Pernambuco, e o Exército Brasileiro. Foram emitidos e cumpridos 20 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão. Além disso, três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular tiveram suas atividades suspensas, e houve o sequestro de bens e o bloqueio de valores que podem chegar a R$ 10 milhões dos investigados.

Agentes da PF em ação contra o tráfico de armas.

Durante a operação, o Exército Brasileiro realizou fiscalizações em outras lojas de armas, munições e acessórios controlados nos municípios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). Essa ação visa garantir que as lojas que comercializam esses produtos estejam operando dentro da legalidade e não contribuam para o mercado ilegal de armas.

Os investigados responderão por diversos crimes, incluindo organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. As penas para esses crimes, se somadas, podem chegar a 35 anos de reclusão. As autoridades envolvidas destacaram a gravidade das acusações e a necessidade de uma resposta firme para coibir tais práticas criminosas.

A Polícia Federal continuará as investigações para elucidar a real extensão da organização criminosa e identificar outros possíveis integrantes. Esta operação representa um esforço significativo das autoridades brasileiras para combater o tráfico de armas e a criminalidade associada, visando aumentar a segurança pública e a ordem social.

Em comunicado, a Polícia Federal afirmou: “Esta operação é um passo crucial na luta contra o crime organizado e o comércio ilegal de armas e munições no Brasil. Continuaremos empenhados em desarticular redes criminosas e em proteger nossos cidadãos da violência associada a essas atividades ilícitas.”

Para mais informações, acompanhe as atualizações da Polícia Federal e do Ministério Público da Bahia.

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