Lula e a “Arrozbras”: Agricultores gaúchos reagem à importação de arroz asiático

Agricultores gaúchos reagem à proposta de importação do governo federal

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

A recente proposta do presidente Lula de criar a “Arrozbras” para importar arroz de países asiáticos gerou uma onda de reações entre agricultores e políticos, especialmente no Rio Grande do Sul, onde mais de 85% da safra de arroz já foi colhida.

Os produtores locais argumentam que não há necessidade de importar arroz, pois a produção nacional é suficiente para atender à demanda. “Bastaria Lula seguir o exemplo de Bolsonaro e colocar o Exército – ao lado de empresas privadas – a recuperar as estradas gaúchas. Isto pode ser feito em tempo recorde, para permitir o escoamento da safra já colhida”, sugerem os agricultores.

A qualidade do arroz importado também está sendo questionada. Um produtor afirmou: “O arroz asiático é de péssima qualidade. No aspecto e no gosto. Digo isso por experiência própria: já comi este arroz; ele FEDE! Fede, literalmente!”. A alegação é de que o arroz asiático é fertilizado com detritos humanos, o que explicaria o mau cheiro percebido por alguns consumidores.

Além da questão da qualidade, os produtores brasileiros estão preocupados com a competitividade. “Este arroz será embalado em embalagem oficial com texto informando ser arroz importado pelo governo – quer dizer, importado pelo ‘PAINHO’ –, a ser vendido por um preço que o agricultor brasileiro não tem como competir, com as restrições e impostos que enfrenta neste País”, destacam.

Há ainda críticas políticas e pessoais direcionadas a Lula. “Não sei se as embalagens terão a imagem repugnante do nosso PUDIM DE CACHAÇA estampada, mas não duvido, já que isto é típico de ditador sul-americano”, ironiza um crítico, manifestando preocupação com possíveis motivações políticas por trás da importação.

Os produtores alertam para o impacto econômico e social que a medida pode trazer. “Se Lula, o Grande Larápio, cumprir a ameaça de importação de arroz asiático, a agricultura do arroz brasileiro irá para o ralo. Para os gaúchos (e os demais brasileiros!) será uma tragédia!”, concluem.

O Rio Grande do Sul, responsável por 75% do arroz nacional, pode enfrentar sérias dificuldades caso a proposta avance. A expectativa agora é de que o governo federal reavalie a medida e considere alternativas para apoiar os produtores locais, evitando assim um possível colapso na indústria do arroz brasileiro.

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