Ataques cibernéticos e ameaças concretas contra o ex-presidente buscam desestabilizar a campanha republicana.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A equipe de campanha de Donald Trump divulgou na última terça-feira (24) um comunicado alarmante, revelando que o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI) dos Estados Unidos alertou o ex-presidente sobre ameaças “reais e concretas” de assassinato provenientes do governo iraniano. O aviso foi levado ao republicano como parte de uma estratégia de proteção contra tentativas de desestabilização dos Estados Unidos.
“Trump foi informado mais cedo hoje pelo Escritório do Diretor de Inteligência Nacional sobre ameaças reais e concretas do Irã para assassiná-lo, em um esforço para desestabilizar e semear o caos nos Estados Unidos”, afirmou o comunicado emitido por sua equipe.
Além das ameaças físicas, Trump tem enfrentado uma série de ataques cibernéticos vinculados ao Irã, o que reforça a gravidade do cenário. Em agosto, agências de inteligência como o FBI e a CISA (Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura) identificaram um ataque cibernético iraniano que teria como alvo direto a campanha presidencial de Trump. O FBI também relatou que essas ofensivas não são novidade, e o governo do Irã já tentou interferir em eleições anteriores, tanto nos EUA quanto em outros países.
Essas atividades fazem parte de uma tentativa de enfraquecer a campanha de Trump e favorecer outras figuras políticas, como Kamala Harris. O Irã, por sua vez, nega envolvimento, assim como fez em episódios anteriores, apesar das evidências apresentadas pelas agências de inteligência americanas.
Além dos ataques digitais, a investigação revelou que em junho deste ano hackers invadiram a conta de email de Roger Stone, antigo aliado de Trump. A partir dessas invasões, os iranianos tentaram acessar dados confidenciais da campanha, inclusive informações sobre JD Vance, companheiro de chapa do ex-presidente.
O FBI e outras agências de segurança seguem investigando o caso e reforçando as medidas de proteção ao ex-presidente e à sua equipe. Mesmo diante das ameaças, Trump continua sua campanha, determinado a retomar a Casa Branca em 2024.
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