
Francine, a sexta tempestade da atual temporada de furacões no Atlântico, deve intensificar-se nos próximos dias, transformando-se em um furacão antes de atingir a Costa do Golfo dos Estados Unidos.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
A tempestade tropical Francinese surgiu nesta segunda-feira no Golfo do México e deverá intensificar-se nos próximos dias antes de alcançar a costa dos Estados Unidos, onde pode se tornar um furacão.
Segundo informações do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA, Francine apresenta ventos sustentados de até 85 km/h e localiza-se a aproximadamente 395 quilômetros a sudeste da foz do Rio Grande e a 770 quilômetros ao sul-sudoeste de Cameron, na Louisiana.
Francine é a sexta tempestade da atual temporada de furacões no Atlântico e prevê-se que ganhe força ao longo dos próximos dias, chegando à categoria de furacão antes de se aproximar da Costa do Golfo dos EUA na quarta-feira, segundo as previsões do NHC.
A região costeira da Louisiana, entre Cameron e Grand Isle, está em alerta para furacão, o que indica que os primeiros efeitos do ciclone poderão ser sentidos nessa área nas próximas 48 horas.
Além disso, um aviso de tempestade tropical foi emitido para partes das costas do Texas e da Louisiana, onde também há a possibilidade de uma onda de tempestade, o que poderá levar a inundações nas áreas costeiras.
Essa tempestade se formou após um período de calmaria na bacia do Atlântico e está avançando na direção norte-noroeste a uma velocidade de 7 km/h, com expectativa de acelerar na terça-feira, quando mudará seu percurso para nordeste.
Espera-se que Francine provoque chuvas de até 30 centímetros em regiões do nordeste do México e no sul do Texas, além de elevar o nível do mar em cerca de 3 metros acima do normal em Cameron e na Vermilion Bay, na Louisiana.
Mudanças climáticas
A tempestade anterior que se formou no Atlântico foi Ernesto, que começou como uma tempestade tropical em agosto e se transformou em um furacão de categoria 2 na escala Saffir-Simpson, que vai até 5.
O furacão Ernesto causou sérios danos, incluindo inundações e quedas de energia em Porto Rico, assim como estragos nas Bermudas. Este ciclone é, até agora, o terceiro furacão da atual temporada no Atlântico, que teve início em 1º de junho e que também originou as tempestades tropicais Alberto, Beryl, Chris e Debby.
Dentre essas, Beryl, Debby e Ernesto conseguiram alcançar a categoria de furacão, sendo que Beryl atingiu a categoria máxima na escala Saffir-Simpson, 5, provocando destruição e mortes no Caribe e nos EUA.
Projeta-se que a atual temporada de furacões no Atlântico seja uma das mais ativas e intensas das últimas décadas, com a expectativa de que sejam formadas até 25 tempestades e 13 furacões.
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