Governo avalia a volta do horário de verão em 2024, com potencial para gerar economia significativa e promover o uso sustentável de energias renováveis.
Por Ana Raquel |Gnewsusa
A discussão sobre a possível reintrodução do horário de verão no Brasil está novamente em destaque, especialmente após um parecer do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), emitido em setembro de 2023. O Ministério de Minas e Energia está prestes a revelar a sua decisão sobre o tema, com o anúncio programado para quarta-feira, dia 16 de outubro.
A análise do ONS será determinante na decisão do governo. O órgão destacou a importância do horário de verão em relação às condições climáticas e energéticas atuais do país. Estima-se que a sua implementação em 2024 possa gerar uma economia significativa de R$ 400 milhões ao Brasil, um alívio financeiro em tempos de desafios energéticos.
Diferente das motivações passadas, que se concentravam na redução do consumo durante os horários de pico, a nova proposta se concentra na otimização do uso de energias renováveis. Com o crescimento da energia solar e eólica no Brasil, o horário de verão poderia ser uma estratégia eficaz para maximizar a utilização dessas fontes, minimizando a dependência de usinas termoelétricas, que são mais caras e prejudiciais ao meio ambiente.
Embora a economia para 2024 seja relevante, os estudos do ONS indicam que os benefícios financeiros podem aumentar significativamente nos anos seguintes. Projeções apontam que, até 2026, as economias podem atingir até R$ 1,8 bilhão anuais, impulsionadas pela ampliação da capacidade de geração de energia renovável.
A decisão sobre o retorno do horário de verão não será apenas técnica; as condições climáticas que se desenvolverem nos próximos meses, particularmente no que se refere ao regime de chuvas, também influenciarão o desfecho. A gestão hídrica é um aspecto crítico a ser considerado pelo governo, dada sua relevância para a segurança no fornecimento de energia.
O possível retorno do horário de verão gera grande expectativa na população, que aguarda com ansiedade a decisão do governo. A implementação de políticas que assegurem um uso mais eficaz dos recursos energéticos é vista como um passo fundamental em direção a um futuro mais sustentável.
Com a divulgação programada para esta quarta-feira, a sociedade civil e especialistas do setor energético permanecem atentos, ansiosos pelos desdobramentos que poderão impactar a vida cotidiana e a economia do país.
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