
Após demora em reagir aos ataques terroristas de 7 de outubro, governo brasileiro mantém silêncio sobre operação contra chefe do Hamas em Gaza.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O governo brasileiro, até essa sexta-feira, 18 de outubro, não se manifestou sobre a eliminação de Yahya Sinwar, líder máximo do Hamas, em uma operação militar realizada na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. A ausência de qualquer declaração oficial reforça críticas sobre a postura do governo Lula diante das tensões no Oriente Médio.
A reação lenta do Brasil em episódios recentes já havia gerado polêmica. Em 7 de outubro, o ataque do Hamas contra Israel resultou na morte de cerca de 1.300 israelenses e três brasileiros, além do sequestro de 199 pessoas, incluindo crianças e bebês. No entanto, o governo levou nove dias para se pronunciar e, em vez de condenar o grupo terrorista, adotou uma retórica controversa, acusando Israel de “genocídio” e “crimes de guerra”.
A incoerência nas respostas também foi evidente em declarações anteriores. A morte do brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, assassinado pelo Hamas, foi descrita pelo governo como um “falecimento”. Em contraste, a morte de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, em 1º de agosto de 2024, foi tratada como um “assassinato” e duramente criticada pelo governo brasileiro.

A falta de posicionamento sobre a morte de Sinwar e a ambiguidade em episódios anteriores reforçam críticas de que o governo Lula adota um viés ideológico em sua diplomacia, despertando preocupação quanto à sua coerência na condenação de atos de violência e terrorismo.
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