Rajadas de vento recordes desde 1995 e cortes de energia afetam milhões de moradores e suspendem serviços essenciais
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
As fortes chuvas e ventos intensos que atingiram cidades paulistas na noite de sexta-feira (11) deixaram um rastro de destruição, com sete mortes confirmadas até a manhã deste sábado (12), segundo a Defesa Civil estadual. As rajadas de vento na região metropolitana alcançaram 107,6 km/h, a maior velocidade registrada desde 1995, provocando quedas de árvores e colapsos estruturais.
Entre as vítimas, uma pessoa morreu em Diadema, após ser atingida por uma árvore no bairro Casa Grande. Em Cotia, duas pessoas que ficaram soterradas após a queda de um muro foram socorridas, mas não resistiram. No Campo Limpo, na capital paulista, outra árvore caiu sobre um condomínio, matando uma pessoa e ferindo outra. Já em Bauru, no interior do estado, um muro desabou sobre três pessoas, vitimando um homem, uma mulher e uma criança.
Impacto nos serviços essenciais e transportes
O temporal causou sérios transtornos em diversos setores. A falta de energia elétrica afetou cerca de 1,6 milhão de clientes, impactando também a distribuição de água em bairros da capital e cidades como São Bernardo, Santo André e Cotia. A Sabesp orienta o uso consciente da água armazenada, já que estações elevatórias foram prejudicadas.
O Aeroporto de Congonhas precisou suspender operações entre 19h53 e 20h12, resultando em cancelamentos de decolagens e desvios de voos. A travessia de balsas entre São Sebastião e Ilhabela foi interrompida devido aos ventos fortes, mas as estradas sob gestão do DER e concessionárias permanecem liberadas.
Desde o início do temporal, o Corpo de Bombeiros atendeu cerca de 150 ocorrências de quedas de árvores na Grande São Paulo. Equipes seguem mobilizadas para lidar com os danos e restabelecer o funcionamento dos serviços na região.
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Que tristeza! mas fora isso a materia está incrível, quem fez ela deve ser uma incrível jornalista!