Estado registra aumento preocupante de casos em 2024; campanha de imunização é intensificada para adolescentes e grupos de risco.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA
Nesta terça-feira (12), a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro emitiu um alerta para a importância da vacinação contra a meningite meningocócica, especialmente para adolescentes entre 11 e 14 anos e grupos de risco, como pessoas imunossuprimidas. O alerta surge após o registro de 12 casos da doença e dois óbitos no estado até 4 de fevereiro deste ano.
O aumento expressivo de casos em 2024 preocupa as autoridades, já que, entre 2017 e 2020, o estado contabilizou apenas seis ocorrências, e nenhum caso foi notificado no ano passado. Diante desse cenário, a vacinação se torna fundamental para evitar a propagação da doença, que pode evoluir rapidamente e ser fatal se não tratada a tempo.
Vacinação é a principal forma de prevenção
A proteção contra a doença meningocócica é garantida pela vacina meningocócica ACWY, disponível gratuitamente nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), como Clínicas da Família e postos de saúde. Este imunizante é administrado de forma prioritária para adolescentes de 11 a 14 anos, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Além disso, crianças menores também recebem a vacina Meningocócica C em três doses — aos 3 e 5 meses, com um reforço aos 12 meses de idade.
Para a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, a ampliação da vacinação entre os adolescentes é crucial para prevenir complicações futuras: “Com o reforço da vacina entre nossos adolescentes, conseguimos proteger o desenvolvimento e garantir que, no futuro, não sejam afetados por formas graves da doença”, destacou.
Imunização para grupos de risco e diagnóstico precoce
Além dos adolescentes, a vacinação é fortemente recomendada para grupos com maior risco de infecção, como indivíduos imunossuprimidos e profissionais de microbiologia que têm contato frequente com amostras biológicas. Nesses casos, o imunizante é oferecido nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), que disponibilizam a vacina gratuitamente para essas populações vulneráveis.
A meningite meningocócica é uma infecção grave causada pela bactéria Neisseria meningitidis, que pode resultar em inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode se espalhar rapidamente, principalmente em ambientes fechados, e, se não tratada prontamente, levar a complicações severas, incluindo a morte.
Onde se vacinar e a importância da vigilância epidemiológica
O diagnóstico da doença é realizado por meio de exames laboratoriais, e a notificação de casos é obrigatória para que a vigilância epidemiológica estadual possa monitorar e controlar a disseminação da doença.
Para se vacinar, a população pode procurar as Clínicas da Família, postos de saúde ou os Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE). A campanha visa ampliar a cobertura vacinal, protegendo tanto adolescentes quanto grupos mais vulneráveis, com o objetivo de reduzir significativamente os novos casos registrados no estado.
A Secretaria de Saúde reforça que a conscientização e a vacinação são fundamentais para evitar surtos e proteger a população, garantindo um futuro mais seguro para todos.
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