Serviço meteorológico dos EUA prevê 57% de probabilidade de La Niña ocorrer até dezembro

O La Niña é um fenômeno caracterizado pela presença de águas mais frias do que a média no Oceano Pacífico central e equatorial, e sua ocorrência está associada a eventos climáticos extremos, como enchentes e secas, que podem ter consequências diretas na agricultura em várias regiões do mundo.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 

Um serviço meteorológico do governo dos Estados Unidos indicou, nesta quinta-feira, que há uma probabilidade de 57% do fenômeno climático La Niña se manifestar entre agora e dezembro. Além disso, estima-se que essa condição possa persistir de janeiro a março de 2025.

Recentemente, o furacão Milton causou danos estimados entre 1,5 a 2,5 bilhões de dólares, afetando plantações e a infraestrutura agrícola na Flórida, conforme uma avaliação preliminar realizada pelos Serviços do Consumidor do Departamento de Agricultura dos EUA.

Além disso, outros furacões, como Helene e Milton, também resultaram em prejuízos significativos para o estado da Flórida. O La Niña, por sua natureza, tende a provocar menor precipitação e condições de seca mais intensas, o que pode agravar os desafios enfrentados por agricultores globalmente.

O ciclo envolvendo o fenômeno El Niño, o La Niña e as fases neutras geralmente ocorre em intervalos de dois a sete anos. Recentemente, um serviço meteorológico japonês confirmou a presença de alguns sinais que sugerem o desenvolvimento do La Niña, embora haja também uma probabilidade de 60% de que as condições climáticas voltem ao normal.

O meteorologista sênior da AccuWeather, Dale Mohler, alertou que o fenômeno La Niña pode trazer consequências adversas para plantações, afetando a segurança alimentar especialmente em países mais vulneráveis, como Somália, Etiópia e Sudão.

No entanto, ele também ressaltou que, dado que o desenvolvimento do La Niña se iniciou de forma gradual, espera-se que sua intensidade seja fraca, com a probabilidade de que perca força até o final de fevereiro ou março. Isso sugere que os impactos nas lavouras possam ser menos severos em comparação com os efeitos normalmente associados a fenômenos La Niña mais robustos.

 

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