
Redução de 25,5% no coeficiente de óbitos reflete avanços no diagnóstico, tratamento e conscientização, mas desigualdades sociais ainda desafiam o enfrentamento da doença.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA
O Brasil alcançou uma redução histórica na mortalidade por AIDS. De acordo com o Ministério da Saúde, o coeficiente de mortalidade pela doença caiu 25,5% na última década, passando de 5,5 óbitos por 100 mil habitantes em 2012 para 4,1 em 2022. Isso reflete um esforço conjunto em diagnóstico, tratamento e conscientização, incluindo campanhas e políticas públicas aprimoradas.
Em 2022, foram registrados 10.994 óbitos relacionados à AIDS, 8,5% menos que os 12.019 registrados em 2012. Apesar do avanço, cerca de 30 pessoas ainda morrem diariamente pela doença. Além disso, os dados mostram desigualdades sociais: 61,7% dos óbitos ocorreram entre pessoas negras, destacando a necessidade de combater determinantes sociais e ampliar o acesso ao tratamento.
A meta global definida pelo UNAIDS, conhecida como 95-95-95, busca que 95% das pessoas com HIV sejam diagnosticadas, 95% das diagnosticadas estejam em tratamento, e 95% das em tratamento tenham carga viral suprimida. O Brasil avança nessas metas, mas desafios permanecem, especialmente entre mulheres e populações vulneráveis.
A redução na mortalidade demonstra o impacto positivo de campanhas como o “Dezembro Vermelho”, voltadas para prevenção e tratamento, e de iniciativas como o uso da PrEP e a ampliação da testagem.
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