
Sistema nervoso cardíaco é responsável por tomar decisões independentes e impacta diretamente nas emoções humanas.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA
Em uma descoberta surpreendente, pesquisadores revelaram que o coração possui um “cérebro” próprio, conhecido como sistema nervoso intrínseco. Essa rede de neurônios permite que o coração tome decisões de forma independente, enviando sinais diretamente ao cérebro e influenciando emoções, memória e até mesmo a saúde geral do corpo humano.
Pesquisas recentes conduzidas por neurocientistas e cardiologistas confirmam que o coração não é apenas um órgão que bombeia sangue pelo corpo, mas também um complexo sistema dotado de inteligência própria. Chamado de sistema nervoso intrínseco ou “cérebro do coração”, ele é composto por cerca de 40 mil neurônios especializados que se comunicam diretamente com o cérebro central.
Essa descoberta reforça o papel do coração na regulação emocional. Segundo o Instituto HeartMath, que estuda a neurociência cardíaca, a coerência entre o coração e o cérebro é fundamental para o bem-estar físico e mental. Estudos mostram que os sinais enviados pelo coração ao cérebro podem influenciar diretamente os centros emocionais, melhorando a tomada de decisões e reduzindo níveis de estresse.
Além disso, o “cérebro do coração” é capaz de funcionar de forma independente do sistema nervoso central, tomando decisões locais, como ajustar a frequência cardíaca em resposta a estímulos externos. Isso indica que o coração tem mais autonomia do que se pensava anteriormente.
A ciência também explora as implicações dessa descoberta na medicina. Terapias baseadas em coerência cardíaca, por exemplo, têm demonstrado eficácia no tratamento de ansiedade, depressão e doenças cardiovasculares.
Essas descobertas desafiam a visão tradicional do coração como um simples órgão mecânico, abrindo novas perspectivas sobre a conexão mente-corpo e a importância do cuidado com a saúde emocional para o bem-estar integral.
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