Trump celebra queda de Assad e critica alinhamento russo na Síria

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Trump destaca queda de Assad como reflexo da fragilidade russa e celebra derrota de alianças autoritárias no Oriente Médio.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

A queda do ditador sírio Bashar al-Assad, que buscou refúgio em Moscou após perder controle de seu país, foi marcada por declarações contundentes do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo ele, a retirada do apoio russo ao regime sírio foi um fator decisivo para o colapso da liderança autoritária de Assad. Em publicações recentes na plataforma Truth Social, Trump apontou a guerra na Ucrânia como responsável pela mudança de prioridades de Putin.

A declaração de Trump

“Assad se foi. Ele fugiu de seu país. Seu protetor, Rússia, liderado pelo (presidente) Vladimir Putin, não estava mais interessado em protegê-lo”, escreveu Trump, ressaltando a perda de influência russa no Oriente Médio.

Para o republicano, a presença da Rússia na Síria foi, desde o início, um erro estratégico que agora está custando caro a Moscou.

De acordo com Trump, a guerra na Ucrânia drenou os recursos e a atenção da Rússia, tornando-a incapaz de manter sua interferência no território sírio. Ele ainda reforçou que a Rússia não deveria ter envolvimento na região:

“Não havia razão para a Rússia estar lá em primeiro lugar. Eles perderam todo o interesse na Síria por causa da Ucrânia, uma guerra que nunca deveria ter começado e poderia continuar para sempre.”

Irã e Rússia: um eixo enfraquecido

Trump também mencionou o enfraquecimento de outro grande aliado de Assad, o Irã. Segundo ele, a postura firme de Israel e sua eficiência militar contribuíram para minar o poderio iraniano na região.

“A Rússia e o Irã estão em um estado enfraquecido. Um por causa da Ucrânia e de uma economia ruim, outro por causa de Israel e seu sucesso de luta”, afirmou.

Esse panorama reflete não apenas o isolamento crescente de regimes autoritários, mas também a eficácia das alianças democráticas e estratégicas lideradas por países como os Estados Unidos e Israel.

Assad: um legado de destruição

Bashar al-Assad, que governou a Síria com mão de ferro por décadas, tornou-se um símbolo de opressão e guerra civil no Oriente Médio. Apoiado pela Rússia e pelo Irã, seu regime enfrentou acusações de crimes de guerra, incluindo o uso de armas químicas contra civis.

Embora tenha se mantido no poder com ajuda militar estrangeira, a queda de Assad agora expõe a fragilidade de suas alianças. Para Trump, sua fuga simboliza uma vitória contra regimes totalitários e confirma a perda de relevância geopolítica de seus antigos aliados.

Trump: “A América primeiro” no Oriente Médio

A postura crítica de Donald Trump em relação à Rússia e ao Irã reflete sua visão pragmática e nacionalista: os Estados Unidos devem priorizar seus próprios interesses e fortalecer parcerias estratégicas com países que compartilhem valores democráticos. Ao criticar a guerra na Ucrânia, Trump destaca não apenas o custo humano e econômico do conflito, mas também como ele desestabilizou regimes que antes desafiavam a ordem ocidental.

Perspectivas para o futuro

Com Assad fora do poder, a Síria enfrenta um novo capítulo em sua história, mas os desafios permanecem imensos. Sem o apoio irrestrito da Rússia e do Irã, o país poderá entrar em um processo de reconstrução, possivelmente mais alinhado aos interesses do Ocidente.

Já para Moscou, a perda de influência no Oriente Médio e os custos da guerra na Ucrânia representam uma derrota geopolítica significativa. Trump, por sua vez, emerge como um líder que não apenas celebra essas mudanças, mas promete manter uma postura firme contra regimes opressores e seus patrocinadores.

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