
Presidente eleito critica a situação no país e enfatiza postura de neutralidade: “Essa luta não é nossa”.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, reafirmou neste sábado (7) que o país não participará diretamente do conflito na Síria. Para ele, a situação no território sírio é caótica e não representa uma prioridade para Washington. “Essa luta não é nossa, deixem rolar, não se envolvam”, declarou Trump por meio de uma publicação no Truth.
O republicano aproveitou para destacar como a guerra na Ucrânia influenciou a dinâmica global, mencionando que o enfraquecimento da Rússia comprometeu o apoio ao regime de Bashar al-Assad. Trump afirmou que uma eventual queda de Assad seria positiva: “A possível queda de Assad será a melhor coisa para a Síria”.
Compromissos diplomáticos em Paris
O dia de Trump também foi marcado por eventos importantes na França. Ele esteve presente na reabertura da Catedral de Notre-Dame, acompanhado de líderes internacionais como Emmanuel Macron e Volodymyr Zelensky. Durante o encontro, Trump e Zelensky discutiram esforços conjuntos pela estabilidade global.
Zelensky, por sua vez, elogiou Trump pela firmeza de suas decisões. “O presidente Trump está, como sempre esteve, resoluto. Eu o agradeço […] Concordamos em continuar trabalhando e manter contato. A paz por meio da força é possível”, destacou o líder ucraniano em sua conta no X, onde também compartilhou fotos do evento.
Mudanças no cenário sírio
A situação no campo de batalha na Síria sofreu reviravoltas recentes. Na sexta-feira (6 de dezembro), grupos rebeldes avançaram sobre a cidade estratégica de Homs, levando o Irã a retirar autoridades e militares da região. O controle de Homs é considerado crucial devido à sua relevância logística nos confrontos.
Medidas de segurança foram intensificadas em países vizinhos, com Líbano e Jordânia fechando fronteiras com a Síria. Apesar disso, uma rodovia que liga Beirute a Damasco continua operando sob o controle do regime sírio.
Neutralidade como estratégia
A decisão de Trump reflete sua política de evitar envolvimentos em conflitos que não estejam diretamente ligados aos interesses americanos. A postura tem sido vista por seus apoiadores como um movimento estratégico para preservar recursos e evitar desgastes desnecessários.
Trump permanece firme em sua visão de que os Estados Unidos devem liderar com força e determinação, mas sempre priorizando os interesses da nação.
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