
Proteção fronteiriça nos Estados Unidos, medidas, problemas e soluções.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA
Os Estados Unidos fazem fronteira terrestre com dois países: Canadá ao norte e México ao sul. Além disso, há uma fronteira marítima com a Rússia no Estreito de Bering.
1. Fronteira com o Canadá
A fronteira entre os EUA e o Canadá é a mais longa do mundo, com 8.891 km de extensão, abrangendo 13 estados americanos e 8 províncias canadenses. Apesar de ser considerada uma das mais pacíficas, desafios como o contrabando de drogas e armas são questões de segurança. Desde os ataques de 11 de setembro de 2001, a vigilância foi reforçada, mas o tráfego entre os dois países continua intenso devido às relações comerciais e diplomáticas próximas.
2. Fronteira com o México
A fronteira EUA-México tem cerca de 3.145 km e atravessa desertos e rios. Esse limite territorial é um dos mais vigiados do mundo, devido à imigração ilegal, tráfico de drogas e crimes transfronteiriços. O governo americano tem adotado medidas mais rigorosas, como a construção de muros e o reforço da patrulha, além de mudanças na legislação migratória, incluindo a criação de uma “Autoridade de Emergência na Fronteira” para conter fluxos migratórios excessivos.
3. Fronteira marítima com a Rússia
Os Estados Unidos e a Rússia compartilham uma fronteira marítima no Mar de Bering, que se torna interligada no inverno devido ao congelamento das águas. Essa área é pouco habitada, mas tem importância estratégica e econômica, especialmente na exploração de recursos naturais.
Desafios para manter as fronteiras seguras
A segurança fronteiriça nos EUA envolve diferentes desafios, como:
- Imigração irregular: Principalmente na fronteira sul, onde há um alto fluxo de migrantes vindos da América Latina.
- Tráfico de drogas e armas: Cartéis mexicanos e outras organizações criminosas operam rotas ilícitas.
- Terrorismo e crimes transfronteiriços: Desde os atentados de 2001, há maior controle de passageiros e mercadorias.
- Contrabando e comércio ilegal: Tanto no Canadá quanto no México, produtos entram no país sem regulamentação.
O governo americano investe bilhões de dólares em segurança, tecnologia e acordos internacionais para lidar com esses desafios, mas o equilíbrio entre segurança e respeito aos direitos humanos segue sendo um tema de debate.
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