Janeiro Roxo: mês de conscientização sobre a Hanseníase

Foto: internet
Campanha destaca importância do diagnóstico precoce e combate ao preconceito.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA

O Janeiro Roxo é dedicado à conscientização sobre a hanseníase, doença infecciosa crônica que ainda atinge milhares de pessoas no Brasil e no mundo. A campanha reforça a importância do diagnóstico precoce, do tratamento gratuito disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e do combate ao estigma que cerca a doença.

Hanseníase no Brasil e no mundo

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país com o maior número de casos de hanseníase, atrás apenas da Índia. Em 2022, foram registrados mais de 16 mil novos casos no país, com uma taxa de detecção de 7,7 casos por 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde.

A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos. Apesar do estigma histórico, a doença tem cura. O tratamento é feito com a poliquimioterapia (PQT), disponível gratuitamente no SUS, e deve ser iniciado o quanto antes para evitar complicações, como deformidades e incapacidades físicas.

Sinais de alerta e diagnóstico

Os principais sinais da hanseníase incluem manchas na pele com perda de sensibilidade, dormência, formigamento e diminuição da força muscular. É fundamental procurar uma unidade de saúde ao notar esses sintomas. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura sem sequelas.

Combate ao preconceito

O preconceito ainda é uma barreira significativa no enfrentamento da hanseníase. Muitas pessoas evitam procurar tratamento por medo do estigma. O Janeiro Roxo busca informar a população e reduzir a desinformação sobre a doença, promovendo acolhimento e inclusão.

Ações durante o Janeiro Roxo

Em todo o país, unidades de saúde intensificam as ações de diagnóstico e promovem campanhas educativas. Além disso, o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase, celebrado no último domingo de janeiro, reforça a mobilização global para erradicar a doença.

A hanseníase é um problema de saúde pública, mas com informação, prevenção e tratamento, é possível transformar essa realidade. Se você notar algum sinal suspeito, procure uma unidade de saúde e ajude a compartilhar informações para combater o preconceito.

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