Presidente Milei propõe retirada do feminicídio do Código Penal da Argentina em defesa da igualdade

Presidente e ministro defendem que nenhum ser humano deve ser tratado com privilégios por causa do sexo.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

O governo de Javier Milei está analisando a proposta de retirar o feminicídio do Código Penal argentino, como parte de sua visão de promover igualdade para todos, independentemente do sexo. O ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona, foi o responsável por dar a notícia na última sexta-feira (24), ao enfatizar a posição do governo de que todas as vidas têm o mesmo valor diante da lei.

Em sua publicação nas redes sociais, Cúneo Libarona reforçou que a administração de Milei acredita que a legislação atual distorce o princípio de igualdade. “Durante anos eles usaram as mulheres para encher os bolsos e minar os homens. Independentemente do nosso sexo, somos todos iguais perante a lei e merecemos a mesma proteção e respeito”, afirmou o ministro, deixando clara a defesa da igualdade de direitos e da proteção universal, sem distinções de gênero.

A questão ganhou maior destaque quando o presidente Javier Milei, durante sua participação no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, levantou a proposta de revisão da legislação sobre feminicídios. Milei argumentou que essa categoria de crime, que especifica a morte de mulheres por questões de gênero, acaba colocando em uma posição superior a vida de uma mulher em relação à de um homem. “Como disse o presidente Javier Milei em Davos, o feminismo é uma distorção do conceito de igualdade que apenas procura privilégios colocando uma metade da população contra a outra”, disse o ministro, refletindo a posição do presidente argentino sobre o tema.

Além disso, a extinção do Ministério das Mulheres, uma das primeiras ações de Milei ao assumir o cargo, também se alinha a essa proposta de eliminar o que ele considera serem privilégios institucionais. Na ocasião, Milei declarou que o ministério não contribuía para promover a igualdade, mas sim para criar distinções entre os sexos. Essa postura tem gerado discussões intensas, mas é parte de sua estratégia para um governo que promova a equidade de direitos para todos os cidadãos, sem exceções.

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