Brasil intensifica combate à malária com tecnologia e novas estratégias

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Ferramenta “Malariômetro” aprimora monitoramento e transparência dos dados epidemiológicos.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Doenças Transmissíveis (DEDT) da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), tem fortalecido o monitoramento e o controle da malária no Brasil com abordagens inovadoras. Entre as estratégias adotadas, destaca-se o “Malariômetro”, ferramenta que amplia a transparência dos dados epidemiológicos e agiliza a resposta dos gestores e profissionais de saúde.

Criado em 2015 por Marcio Fabiano, no município de Eirunepé (AM), o “Malariômetro” surgiu como um meio de comunicação em saúde para informar a população sobre os casos da doença. Inicialmente impresso, foi digitalizado em 2016, aumentando sua acessibilidade e impacto. A ferramenta reúne dados essenciais sobre a incidência da malária, auxiliando tanto na conscientização da população quanto na tomada de decisões mais eficazes para a eliminação da doença.

Atualmente, 32 municípios da Amazônia Legal já utilizam o “Malariômetro” como parte do Projeto Apoiadores Municipais da Malária, e há planos para expandi-lo a todas as áreas prioritárias. A Coordenação de Eliminação da Malária (Cema) busca padronizar a ferramenta e incluí-la no Plano Nacional de Eliminação da Malária.

Resposta rápida e novas estratégias

Além da tecnologia, o Ministério da Saúde vem aprimorando a logística de insumos para o combate à malária. Em 2024, a aquisição de Testes de Diagnóstico Rápido (TDR) triplicou em relação ao ano anterior, e houve um aumento na solicitação desses testes pelos estados. Também foi implementado um novo protocolo de tratamento em 17 municípios e cinco Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), beneficiando 5.259 pessoas até janeiro de 2025.

A estratégia será ampliada para municípios prioritários e estados como Rondônia e Amapá, além de alcançar as 18 unidades federativas da região extra-amazônica. Outro avanço foi a retomada da produção nacional de artesunato+mefloquina (ASMQ) para crianças menores de 12 anos, medicamento essencial no tratamento da malária, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A combinação de tecnologia e gestão eficiente tem sido fundamental na resposta nacional à malária. O fortalecimento da vigilância epidemiológica e a eficiência logística são essenciais para a eliminação da doença no Brasil. Iniciativas como o ‘Malariômetro’ e a distribuição estratégica de insumos reforçam o compromisso do Ministério da Saúde em garantir uma resposta ágil e eficaz contra a malária.

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