Parlamentares afirmam que ministro do STF representa uma “ameaça crescente para os Estados Unidos”
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Uma nova pressão para sanções contra Alexandre de Moraes chegou à Casa Branca. Os deputados republicanos Maria Elvira Salazar e Rich McCormick enviaram uma carta ao presidente Donald Trump solicitando que o ministro do Supremo Tribunal Federal seja punido com base na Lei Magnitsky.
O pedido inclui o bloqueio de bens em território americano e a proibição de sua entrada nos Estados Unidos. Os parlamentares justificam a solicitação afirmando que Moraes não representa apenas um problema interno do Brasil, mas uma ameaça que pode afetar os EUA. “Moraes é uma ameaça crescente para os Estados Unidos”, destacam no documento.
Lei usada contra violações de direitos humanos pode atingir Moraes
Criada inicialmente para punir figuras envolvidas em corrupção e abusos de direitos humanos na Rússia, a Lei Magnitsky se tornou um instrumento global dos EUA para sancionar estrangeiros que atentam contra liberdades fundamentais. Em 2016, o Congresso americano ampliou seu alcance, permitindo a aplicação contra autoridades de qualquer país.
As medidas previstas incluem o congelamento de ativos financeiros, restrição de transações econômicas e proibição de ingresso nos Estados Unidos. A aplicação da lei cabe ao presidente americano, com base em informações consideradas confiáveis.
A atuação de Moraes no Brasil já foi alvo de críticas internacionais, especialmente devido às acusações de censura e perseguição política. O empresário Elon Musk, aliado de Trump, já havia defendido publicamente que sanções fossem impostas contra o ministro brasileiro.
Com a carta enviada pelos deputados republicanos, cresce a possibilidade de que a Casa Branca tome medidas concretas contra Moraes. O desfecho dessa iniciativa dependerá da decisão de Trump sobre a aplicação das sanções.
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