Também conhecido como ‘Lua de Sangue’, devido ao tom avermelhado que a Lua ganhará, fenômeno ocorre nesta sexta.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Na madrugada desta sexta-feira, 14 de março, um eclipse total da Lua poderá ser observado em todo o Brasil e em grande parte das Américas. O fenômeno ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham, fazendo com que nosso satélite natural passe pela sombra do planeta.
De acordo com o Observatório Nacional, que transmitirá o evento ao vivo pelo YouTube, o eclipse começará às 3h26 (horário de Brasília), atingirá seu auge às 3h58 e terminará por volta das 4h31, quando a Lua se põe no horizonte.
Por que a Lua fica avermelhada?
Durante o eclipse total, a Lua assume um tom avermelhado, fenômeno popularmente chamado de “Lua de Sangue”. Isso acontece porque a Terra bloqueia a luz direta do Sol, mas parte dela ainda é refratada pela atmosfera terrestre e projetada na superfície lunar. As partículas na atmosfera filtram a luz azul, permitindo apenas a passagem dos tons avermelhados, que iluminam a Lua de forma difusa.
Como acontece um eclipse lunar?
Os eclipses lunares ocorrem quando a sombra da Terra cobre parcial ou totalmente a Lua. Essa sombra se divide em duas partes:
• Penumbra: região mais clara da sombra, onde ainda há alguma incidência de luz solar;
• Umbra: parte mais escura, onde a luz do Sol é completamente bloqueada.
Dependendo de como a Lua atravessa essas regiões, o eclipse pode ser classificado como:
• Eclipse penumbral: a Lua passa apenas pela penumbra, tornando-se levemente escurecida;
• Eclipse parcial: parte da Lua entra na umbra, criando uma área visivelmente escura no disco lunar;
• Eclipse total: a Lua é completamente encoberta pela umbra, como acontecerá neste evento.
Onde e como observar?
O eclipse total da Lua poderá ser visto a olho nu, sem necessidade de telescópios ou equipamentos especiais. O evento será visível de qualquer região do Brasil, desde que o céu esteja limpo e sem muitas nuvens. Para uma melhor observação, recomenda-se procurar locais com pouca poluição luminosa e uma visão desobstruída do horizonte.
Caso o tempo esteja nublado ou a visibilidade seja limitada, será possível acompanhar o fenômeno por meio da transmissão ao vivo do Observatório Nacional.
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