Príncipe Solomon Knox, condenado por fraude de visto e agressão doméstica, é removido pelos EUA.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
EUA A Imigração e Alfândega (ICE) deportou, no dia 1º de março, Príncipe Solomon Knox, 62 anos, cidadão de Serra Leoa, enviando-o de volta ao seu país de origem. Knox foi preso pelo ICE em St. Louis, no dia 4 de fevereiro, e tinha condenações anteriores nos EUA por fraude de visto e agressão doméstica. Além disso, ele mentiu sobre sua ligação com grupos terroristas armados.
Entrada nos EUA e fraude no sistema de imigração
Knox entrou nos EUA no dia 14 de abril de 2004, pelo Aeroporto Internacional O’Hare, em Chicago. Sua presença chamou a atenção do ICE em 2006, quando foi identificado em uma investigação sobre fraude no programa de reassentamento de refugiados. O esquema envolvia combatentes que se passavam por refugiados para entrar nos EUA ilegalmente.
Segundo a investigação, Knox tinha ligações com grupos paramilitares da África Ocidental, incluindo a temida Frente Unida Revolucionária (RUF), conhecida pelo uso de crianças-soldados e pela prática de mutilações brutais em civis. Os combatentes da RUF amputavam mãos, braços e pernas de milhares de serra-leoneses com facões, aterrorizando populações inteiras.
Prisão e condenação nos Estados Unidos
Como resultado da investigação, um grande júri federal indiciou Knox por fraude de visto e falsas declarações. Ele foi preso pelo ICE em 21 de dezembro de 2006 e, em 20 de junho de 2007, foi condenado pelo Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Norte de Illinois a 12 meses de prisão.
Enquanto estava sob custódia, um juiz de imigração ordenou sua remoção em 6 de junho de 2008. No entanto, Knox permaneceu nos EUA sob ordem de supervisão até sua deportação definitiva.
Declaração das autoridades
O diretor do escritório de operações de execução e remoção do ICE em Chicago, Sam Olson, destacou a importância da deportação de Knox:
“Cidadãos estrangeiros, de qualquer país, não podem abusar do sistema de visto e migrar para os EUA de forma fraudulenta. Este é um exemplo de alguém não apenas tentando escapar da responsabilidade em seu país de origem, mas também privando aqueles na comunidade global da oportunidade de buscar alívio desesperadamente necessário.”
A remoção de Knox reforça o compromisso do ICE em garantir a segurança nacional, impedindo que criminosos internacionais se aproveitem das brechas no sistema de imigração dos Estados Unidos.
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