Reajuste pode pesar no bolso dos brasileiros após quase uma década sem aumento.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O governo Lula está analisando um novo aumento na taxa de emissão de passaportes, o que pode elevar significativamente o custo para os cidadãos. A Polícia Federal (PF) enviou um pedido ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para atualizar o valor, que permanece em R$ 257,25 desde 2015.
Se corrigido pela inflação acumulada, o preço pode saltar para R$ 430,01.
A decisão de autorizar ou não o reajuste está nas mãos do governo petista, que ainda não definiu um prazo para anunciar a mudança. O aumento ocorre em um momento de forte alta nos preços e aumento da carga tributária, características marcantes da gestão do PT, que historicamente prioriza o crescimento do Estado em detrimento do alívio financeiro à população.
Passaporte pode ficar ainda mais caro em situações específicas
Atualmente, o valor padrão do passaporte é de R$ 257,25, mas pode ser maior em algumas situações:
• Pedidos urgentes ou passaporte de emergência: acréscimo de R$ 77,17, totalizando R$ 334,42;
• Solicitação de um novo passaporte com o anterior ainda válido (perda, extravio, etc.): aumento para R$ 514,50.
O passaporte de urgência mantém validade de 10 anos, mas é emitido em até 72 horas úteis.
Já o de emergência, liberado em casos excepcionais, tem validade de apenas um ano e não é aceito em todos os países.
PT repete a fórmula: aumentos para o cidadão e gastos públicos em alta
O último reajuste na taxa de passaporte aconteceu em 2015, também sob um governo petista. Na época, o preço subiu de R$ 156,07 para R$ 257,25, acompanhando a inflação da década anterior. O mesmo critério agora pode ser adotado para justificar um novo aumento, que, se confirmado, fará com que o custo suba 67,15% desde 2015.
Lula ainda não esclareceu se pretende aplicar o reajuste integral ou se buscará alternativas para evitar mais um impacto no bolso dos brasileiros. No entanto, diante da tendência de aumento de impostos e criação de novas taxas no governo Lula, não é difícil imaginar que o contribuinte acabará pagando mais uma conta deixada pela política econômica petista.
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