
Dominicano de 34 anos foi detido pela Polícia Federal ao desembarcar no Rio de Janeiro com passaporte falso; ele era monitorado por envolvimento com cartéis e envio de drogas para os EUA.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Rio de Janeiro – Um cidadão da República Dominicana, de 34 anos, foi capturado pela Polícia Federal brasileira na noite da última quinta-feira (10), no Aeroporto Internacional do Galeão, após chegar ao país utilizando um passaporte adulterado. O homem, identificado como Jeffry Ruben Musset-Rodriguez, estava sendo monitorado por agências internacionais de segurança e constava na lista de difusão vermelha da Interpol, o mais alto nível de alerta para captura de foragidos no exterior.
De acordo com autoridades envolvidas na operação, Musset-Rodriguez é suspeito de integrar uma complexa rede de tráfico de drogas com atuação em diversos pontos dos Estados Unidos. As investigações apontam que ele estaria ligado ao transporte e distribuição de grandes quantidades de cocaína, com rotas que passavam pelos estados do Texas e da Pensilvânia, além de manter alianças estratégicas com cartéis mexicanos.
No momento em que desembarcou no Rio, o estrangeiro apresentou um documento de identidade emitido em nome de um cidadão espanhol, o que gerou desconfiança nos agentes migratórios. Uma análise detalhada confirmou que o passaporte era falso e que o verdadeiro nome do passageiro correspondia a um dos indivíduos mais procurados pelos Estados Unidos por crimes relacionados ao narcotráfico.
A Interpol no Brasil foi acionada imediatamente, e o caso foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a prisão com base em um pedido formal de extradição apresentado pelo governo americano. O ministro Edson Fachin foi o responsável por assinar o mandado, permitindo a detenção do acusado.
A operação contou com a atuação conjunta de diversas divisões da Polícia Federal, incluindo a Delegacia Especial do Galeão, a Coordenação-Geral de Migração e a Diretoria de Cooperação Internacional. Após a prisão, o dominicano foi encaminhado a uma unidade prisional no Rio, onde ficará custodiado até a conclusão dos trâmites legais para sua possível extradição aos EUA.
Fontes ligadas à investigação ressaltam que a prisão representa um avanço no combate ao tráfico internacional e à falsificação de documentos, além de demonstrar a importância da colaboração entre países no enfrentamento do crime organizado. A expectativa é de que o processo de extradição seja concluído nos próximos meses.
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