Cresce apoio à anistia: Deputado da base de Lula reforça coro por justiça aos manifestantes 

Matheus Laiola, delegado e deputado pelo União Brasil, pede inclusão simbólica de sua assinatura no pedido de urgência para votação da anistia aos manifestantes de 2022.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

O apoio à anistia dos manifestantes que participaram de protestos entre 30 de outubro de 2022 e a data de vigência do Projeto de Lei 2.858/2022 continua crescendo na Câmara dos Deputados. O mais recente a declarar apoio foi o deputado Matheus Laiola (PR), do União Brasil, partido que integra a base do governo Lula.

Em documento apresentado à presidência da Câmara, Laiola declarou:
“Nos termos do regimento interno, solicito a inclusão de assinatura ao requerimento de urgência para o Projeto de Lei 2.858/2022 que concede anistia a todos os que tenham participado de manifestações em qualquer território nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor desta lei, de autoria do Deputado Sóstenes Cavalcante.”

Embora a inclusão de novas assinaturas não seja mais possível após a formalização do requerimento de urgência, o gesto de Laiola é simbólico e representa a adesão crescente à causa. Delegado da Polícia Civil no Paraná, o parlamentar reforça uma visão cada vez mais comum: a de que os manifestantes exerceram seu direito legítimo à liberdade de expressão e não devem ser tratados como criminosos.

Antes dele, o deputado Robinson Faria (PL-RN), ex-governador do Rio Grande do Norte, também solicitou a inclusão simbólica de sua assinatura no requerimento. Com sua adesão, restou apenas um deputado do PL sem apoio formal à anistia: Antonio Carlos Rodrigues (SP), conhecido por sua proximidade com o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

A proposta, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante, tem como foco reparar excessos e proteger garantias constitucionais fundamentais. A anistia surge como um instrumento necessário para restaurar o equilíbrio democrático e evitar injustiças contra milhares de brasileiros que foram às ruas expressar suas convicções políticas de forma pacífica.

A mobilização no Congresso sinaliza um movimento crescente por justiça, legalidade e respeito aos direitos civis — princípios fundamentais em qualquer democracia sólida.

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