
Deputado leva denúncias aos EUA, cobra resposta contra abusos do STF e defende liberdade de expressão.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Com nova passagem por Washington, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) intensificou sua atuação internacional em defesa da liberdade de expressão. Nesta semana, ele participou de reuniões com representantes do governo americano e aliados do presidente Donald Trump para pedir sanções contra o ministro Alexandre de Moraes e outras figuras ligadas ao Supremo Tribunal Federal.
A iniciativa busca responsabilizar, no cenário internacional, aqueles que Eduardo considera autores de perseguições e medidas autoritárias no Brasil. A proposta entregue inclui o cancelamento de vistos de entrada nos Estados Unidos de autoridades que, segundo ele, têm violado garantias fundamentais ao perseguir opositores políticos.
O parlamentar tem apresentado o caso de Moraes, do procurador-geral Paulo Gonet e de delegados envolvidos nas ações de 8 de janeiro. O grupo defende que esses nomes têm atuado para calar vozes conservadoras e impor censura institucionalizada no país.
A articulação feita nos Estados Unidos se baseia em precedentes já aplicados por lá. Em fevereiro, os americanos sancionaram o procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan. O modelo defendido agora por Eduardo é semelhante: congelamento de bens, restrição a operações financeiras e proibição de entrada no país.
Como parte da agenda, o deputado participou de reuniões no Departamento de Estado, no Departamento de Justiça e em outras frentes do Executivo. No dia anterior, ele também se reuniu com Jason Miller, ex-assessor de comunicação de Donald Trump e hoje executivo da plataforma Gettr. O gesto foi interpretado como sinal de apoio político. No dia seguinte, Miller publicou uma foto com Eduardo e escreveu: “Adivinha quem está de volta?”.
Morando atualmente no Texas, Eduardo justificou sua ausência do Brasil e afirmou que cogita pedir asilo político. “Não sou a favor das tarifas, mas sou justo e honesto o suficiente pra enxergar que o que o Trump está fazendo não é retaliação”, declarou ao comentar medidas econômicas anunciadas recentemente. Ele também afirmou que cabe ao governo brasileiro repensar a alta carga tributária sobre importações: “Cabe ao governo brasileiro reduzir os impostos de importação.”
Um dos pontos centrais da ofensiva internacional é o apoio a um projeto que tramita no Congresso americano, que prevê a restrição de entrada no país a autoridades estrangeiras envolvidas em violações à liberdade de expressão — o que, segundo os articuladores, se aplica claramente ao caso brasileiro. A proposta conta com o apoio de parlamentares republicanos, como Rich McCormick e María Elvira Salazar.
Para Eduardo Bolsonaro, é essencial que a comunidade internacional reconheça os abusos que vêm sendo cometidos no Brasil e adote medidas firmes. A mobilização em solo americano mostra que há resistência crescente ao autoritarismo judicial e ao cerceamento de liberdades, e o parlamentar tem se colocado como uma das principais vozes contra esse avanço.
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