O impacto do Bullying na saúde mental de crianças e jovens

Foto: internet
Agressões físicas, verbais e virtuais deixam marcas profundas e silenciosas que comprometem o desenvolvimento emocional de uma geração.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

O bullying, infelizmente, ainda é uma realidade presente em escolas, redes sociais e outros espaços frequentados por crianças e adolescentes. E os efeitos desse comportamento vão muito além do momento em que ocorrem — eles deixam marcas profundas na saúde mental de quem sofre.

Estudos apontam que o bullying pode desencadear uma série de consequências emocionais graves, como ansiedade, depressão, baixa autoestima, distúrbios alimentares e, em casos mais extremos, pensamentos suicidas. A repetição de agressões físicas, verbais ou psicológicas mina a autoconfiança e o senso de pertencimento, fatores essenciais durante o processo de desenvolvimento.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o bullying é uma das principais causas do sofrimento psicológico entre jovens, impactando diretamente o desempenho escolar, a socialização e o equilíbrio emocional. Crianças e adolescentes que vivenciam esse tipo de violência frequentemente se isolam, desenvolvem medo de frequentar a escola e apresentam queda no rendimento acadêmico.

Outro ponto de atenção é o cyberbullying – a prática de agressão virtual, que cresceu de forma alarmante com o avanço da tecnologia. Por ocorrer de maneira silenciosa e, muitas vezes, anônima, ele é ainda mais difícil de ser identificado por pais e educadores.

Especialistas reforçam que o combate ao bullying começa com diálogo, acolhimento e educação emocional. Pais, professores e responsáveis devem estar atentos a mudanças de comportamento, como apatia, irritabilidade ou evasão escolar. A criação de ambientes seguros e inclusivos, tanto em casa quanto na escola, é essencial para a prevenção.

Além disso, é fundamental que vítimas de bullying tenham acesso a apoio psicológico adequado. A escuta ativa e o acompanhamento terapêutico fazem toda a diferença na reconstrução da autoestima e no fortalecimento emocional.

Mais do que nunca, é hora de agir com empatia e responsabilidade. O respeito começa na infância — e pode salvar vidas.

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