Brasileira se defende de acusações após venda de clientes de empresa de limpeza em Massachusetts

Foto: montagem (Roberta do lado esquerdo e Lidiane do lado direito da foto)
Após ser chamada de golpista em redes sociais, Lidiane Pontes denuncia campanha de difamação, afirma ter sido vítima de má-fé e busca reparação legal.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

Após negociar parte da carteira de clientes da sua empresa de limpeza residencial e comercial, a brasileira Lidiane Pontes afirma estar sendo alvo de difamação e acusações infundadas por parte de Roberta Meyri, compradora dos serviços. Lidiane se defende dizendo que sempre agiu com transparência e que, na verdade, foi vítima de um golpe.

O caso tem gerado repercussão entre empreendedores da comunidade brasileira em Massachusetts e serve de alerta sobre os riscos de negociações informais.

Venda com boa-fé e preocupação com os clientes

Segundo Lidiane, a venda dos clientes foi feita de forma cuidadosa. “Cada cliente foi conquistado com muito esforço. Fiz questão de recomendar a Roberta como uma profissional competente. Expliquei a cada cliente que ela assumiria os serviços e que, dali em diante, os pagamentos seriam feitos diretamente a ela”, relata.

Ao todo, Roberta teria adquirido inicialmente oito clientes, com direito a recibo de venda detalhado. O documento especificava que Lidiane não teria mais responsabilidade sobre os serviços após a transação. Ainda assim, Roberta passou a alegar publicamente que foi enganada — algo que Lidiane contesta veementemente.

Print da publicação que Roberta fez acusando a Lidiane

Reclamações e trocas feitas para tentar ajudar

De acordo com Lidiane, os problemas começaram após Roberta receber uma reclamação de um dos clientes. “O cliente me mandou mensagem dizendo que não queria vê-la nem pintada de ouro. Mesmo assim, tentei intermediar e pedi uma segunda chance para ela”, lembra.

Após o episódio, Roberta teria começado a enviar mensagens com ameaças e acusações. “Ela dizia que eu vendi clientes ruins, que estava tomando prejuízo. Mas expliquei que alguns estavam com reformas ou viajando. Para tentar amenizar a situação, troquei três clientes por outros. Fiz tudo que estava ao meu alcance para ajudar.”

Acusada injustamente, Lidiane Fala:

Lidiane afirma que Roberta continuou tentando obter novos clientes e demonstrou interesse em ampliar a compra. “Eu estava tentando evitar prejuízo para ambas, então indiquei mais três clientes. Foi aí que ela pegou os contatos, mandou mensagem direto para os clientes pelas minhas costas e não me pagou. Isso foi má-fé. Ela usou minha boa vontade para se aproveitar da situação.”

Diante disso, Lidiane decidiu bloquear Roberta e encerrar qualquer relação comercial. “Ela ainda ficou me devendo 20 dólares de um cliente que já estava agendado. E então começou a me expor nas redes sociais, dizendo que eu sou a golpista. Está invertendo os papéis.”

Campanha de difamação

Lidiane relata que, após romper os contatos com Roberta, passou a ser vítima de uma campanha de difamação. “Ela publicou meu número de telefone, o valor que disse ter pago, começou a me xingar. Pessoas que nem me conhecem começaram a me atacar online. Recebi ameaças. Foi muito humilhante.”

Segundo Lidiane, tudo isso está sendo feito com base em versões distorcidas da história. “Ela está tentando destruir minha reputação para justificar as próprias atitudes. Mas eu tenho os recibos, os prints, os áudios. Tudo será apresentado na Justiça.”

O que dizem as partes

O repórter Thathyanno Desa, da GNEWSUSA, entrou em contato com Roberta Meyri, que inicialmente demonstrou disposição para conversar. No entanto, ao ser informada sobre o conteúdo da reportagem e de que a entrevista seria gravada, Roberta se descontrolou durante a ligação e disse que não poderia dar declarações.

O jornalista explicou que, ao tornar o caso público em grupos de bazar e redes sociais, existia legítimo interesse da imprensa em ouvir sua versão. Reforçou ainda que esta era uma oportunidade para esclarecer os fatos de forma ética e responsável.

Apesar disso, Roberta não apresentou explicações e passou a justificar sua recusa com diferentes motivos. Em seguida, enviou dezenas de mensagens ofensivas ao repórter, que estava apenas cumprindo sua função jornalística.

Até o fechamento desta reportagem, Roberta Meyri não forneceu nenhum posicionamento formal à equipe da GNEWSUSA. O espaço segue aberto, caso queira apresentar sua versão dos fatos.

Foto: Print (Mensagem enviadas ao repórter)

Lidiane busca reparação legal

“Sou do interior da Paraíba. Vim para os Estados Unidos com uma filha pequena e uma mala de sonhos. Tudo que tenho foi conquistado com trabalho honesto”, afirma Lidiane, emocionada. “Nunca precisei passar ninguém para trás. Essa acusação me dói porque é injusta.”

Ela informou que já fez um police report do caso e está reunindo as provas — incluindo mensagens, recibos e publicações — para apresentar à Justiça.

Comunidade em alerta

Especialistas orientam que, apesar da informalidade ser comum entre pequenos empreendedores, a venda de schedule de casas deve sempre ser acompanhada de contrato assinado, cláusulas claras de responsabilidade e, se possível, consultoria jurídica.

A GNEWSUSA continuará acompanhando o caso e reitera a importância da apuração equilibrada e do direito de resposta em situações de conflito como esta.

  • Leia mais:

https://gnewsusa.com/2025/05/juiza-acusada-de-dificultar-prisao-de-imigrante-ilegal-se-declara-inocente/

https://gnewsusa.com/2025/05/brasil-suspeito-de-matar-policial-marido-de-juiza-e-morto-em-operacao-no-rio/

https://gnewsusa.com/2025/05/palmeiras-garante-lideranca-geral-da-fase-de-grupos-da-libertadores-com-vitoria-sobre-o-bolivar/

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*