
Bombardeio próximo a centro de ajuda humanitária dos EUA reforça compromisso israelense no combate ao terrorismo e na proteção civil.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
No último domingo (1º), um ataque aéreo conduzido pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) na região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, resultou em 31 mortes e cerca de 175 feridos, conforme relatos locais. A operação, realizada próxima a um centro de distribuição de ajuda humanitária apoiado financeiramente pelos Estados Unidos, faz parte da estratégia israelense para neutralizar bases do grupo terrorista Hamas, responsável pela escalada de violência na região.
Diversas imagens capturadas por veículos de imprensa mostram o momento do bombardeio, enquanto testemunhas ouvidas pela Associated Press relataram que soldados israelenses abriram fogo contra civis que esperavam por alimentos. As Forças de Defesa de Israel afirmaram, entretanto, que “não temos registros de vítimas civis em operações recentes na área” e informaram que estão investigando internamente o caso para garantir a precisão das informações. A organização que gerencia o centro humanitário ressaltou que “a distribuição transcorreu sem incidentes”.
A situação humanitária em Gaza segue delicada, mas é importante destacar que o Hamas, ao usar civis como escudos humanos e conduzir ações terroristas, é o principal responsável pelo sofrimento da população local. O bloqueio parcial imposto por Israel desde março, e recentemente flexibilizado, visa proteger a segurança da população israelense enquanto permite a entrada controlada de suprimentos essenciais.
A ONU alerta para o agravamento da fome e o colapso dos serviços básicos na Faixa de Gaza, consequência direta das atividades terroristas do Hamas que sabotam a estabilidade da região. Israel, com o apoio dos Estados Unidos, tem autorizado centenas de caminhões com mantimentos a atravessarem o bloqueio para aliviar a crise, operando em conjunto com a Fundação Humanitária de Gaza (GHF), entidade criada com a colaboração de ambos os países para organizar a ajuda.
Embora a GHF enfrente desafios em sua operação — como o incidente recente em que três pessoas morreram e 46 ficaram feridas durante uma entrega de alimentos — o objetivo é garantir que a ajuda chegue de forma segura e eficiente à população civil, longe da influência do Hamas.
O atual conflito teve início em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque surpresa contra comunidades israelenses, causando 1.200 mortes e sequestrando 251 civis. Desde então, Israel intensificou suas operações para desmantelar o grupo terrorista e proteger seus cidadãos.
Israel reafirma que todas as suas ações visam exclusivamente combater o Hamas e impedir novas agressões, rejeitando categoricamente acusações internacionais de genocídio, que desconsideram o fato de que o Hamas utiliza a população civil como escudo em suas estratégias.
Na tentativa de cessar-fogo, o Hamas apresentou uma contraproposta que incluiu exigências consideradas “inaceitáveis” por Israel e Estados Unidos, como a libertação imediata de reféns em troca da soltura de prisioneiros palestinos, além da retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza. Israel e EUA mantêm sua posição firme em defesa da segurança e da justiça, buscando soluções que realmente garantam a paz e a proteção de todos os inocentes.
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