Urgente: EUA atacam Irã e Trump ameaça bombardeios ainda mais devastadores se houver retaliação

Após ataques a três instalações nucleares, EUA avisam que nova ofensiva será ainda mais severa caso o Irã responda militarmente, aumentando a tensão no Oriente Médio.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA

Na noite do último sábado (21), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou oficialmente que as forças norte-americanas realizaram um ataque aéreo coordenado contra três instalações nucleares iranianas, em meio à escalada de tensões no Oriente Médio. O bombardeio ocorre em aliança com Israel, que já vinha realizando operações militares contra alvos iranianos nos últimos dias.

Segundo Trump, os bombardeios tiveram como objetivo principal destruir a capacidade de enriquecimento nuclear do Irã, considerado por Washington e Tel Aviv uma ameaça à estabilidade regional e à segurança de Israel e dos aliados ocidentais. O presidente norte-americano classificou a ação como um “sucesso militar espetacular”, afirmando que as principais usinas nucleares iranianas foram completamente destruídas.

 “Hoje à noite, posso informar ao mundo que os ataques foram um sucesso militar espetacular. As principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram completamente e totalmente destruídas. O Irã, o valentão do Oriente Médio, agora deve escolher a paz. Se não o fizer, ataques futuros serão muito maiores e muito mais fáceis de executar”, declarou Trump em pronunciamento à nação.

Alvos estratégicos atingidos

De acordo com informações oficiais divulgadas por Trump nas redes sociais, as instalações bombardeadas foram Fordow, Natanz e Esfahan, três centros considerados cruciais para o programa nuclear iraniano. Dentre eles, Fordow é a principal instalação subterrânea do país, com capacidade estimada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para operar cerca de 3 mil centrífugas destinadas ao enriquecimento de urânio.

Para atingir estruturas de difícil acesso como Fordow, os EUA mobilizaram aviões B-2, baseados temporariamente em Guam — uma ilha estratégica entre a Austrália e o Japão. Os B-2 são capazes de transportar a bomba GBU-57, projetada para penetrar até 61 metros de rocha ou 18 metros de concreto, garantindo a destruição de bunkers subterrâneos.

Trump destacou que todas as aeronaves regressaram em segurança e elogiou as Forças Armadas norte-americanas:

 “Todos os aviões estão em segurança a caminho de casa. Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora da paz!”

 

Israel reforça aliança militar

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, agradeceu o apoio norte-americano e reiterou a justificativa de conter o que chama de ameaça existencial representada pelo programa nuclear iraniano, que Teerã insiste ser apenas para fins pacíficos.

 “Os ataques continuarão pelo tempo necessário para concluir a tarefa de afastar de nós a ameaça de aniquilação”, disse Netanyahu.
“O presidente Trump e eu costumamos dizer: ‘Paz pela força’. Primeiro vem a força, depois vem a paz.”

 

Nos últimos dias, antes mesmo do bombardeio americano, Israel já havia lançado ataques contra instalações militares e nucleares no Irã, elevando ainda mais a tensão na região.

Reações e contexto internacional

Apesar das acusações dos EUA e de Israel, o Irã nega ter um programa de armas nucleares. O governo iraniano alega que todas as atividades atômicas são voltadas para a geração de energia e para aplicações médicas, estando, inclusive, sob o monitoramento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual é signatário. Ainda assim, a AIEA vinha apontando falhas de Teerã em cumprir integralmente suas obrigações, embora não tenha confirmado que o país esteja fabricando uma bomba atômica.

Além disso, a comunidade de inteligência dos EUA havia informado em março que não existiam evidências de um programa de armas nucleares ativo no Irã — informação agora contestada pelo próprio presidente Trump, que sustenta a narrativa de uma ameaça iminente.

Enquanto isso, medidas preventivas foram adotadas em solo americano. O Departamento de Polícia de Nova York anunciou o reforço na segurança de locais religiosos, culturais e em consulados iranianos na cidade, como forma de precaução diante de possíveis manifestações ou atos de violência. Nova York, com mais de 8 milhões de habitantes, segue em alerta.

Escalada no Oriente Médio

A ofensiva militar aumenta significativamente o risco de uma escalada mais ampla do conflito no Oriente Médio. O Irã, até o momento, não confirmou oficialmente uma resposta, mas Trump deixou claro que qualquer reação iraniana resultará em ataques ainda maiores e mais devastadores.

“Haverá ou paz, ou tragédia para o Irã — muito maior do que vimos nos últimos oito dias. Ainda há muitos alvos. O de hoje à noite foi o mais difícil de todos. Mas se a paz não chegar rapidamente, iremos atrás dos outros alvos com precisão, velocidade e habilidade”, reforçou o presidente dos EUA.

 

Perspectivas

Com a destruição de parte significativa da infraestrutura nuclear do Irã, analistas internacionais alertam para possíveis retaliações de Teerã e de grupos aliados na região, o que poderia desencadear uma nova onda de violência em um dos contextos geopolíticos mais voláteis do mundo.

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