
Com show de Cole Palmer e atuação dominante, time inglês vence por 3 a 0 no MetLife Stadium e levanta seu segundo título mundial diante de mais de 81 mil torcedores.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
O Chelsea protagonizou o grande momento da Copa do Mundo de Clubes da FIFA neste domingo (13), ao derrotar o Paris Saint-Germain por 3 a 0 em uma atuação avassaladora no MetLife Stadium, em East Rutherford, nos Estados Unidos. Diante de 81.112 espectadores, o clube londrino conquistou seu segundo título mundial e o primeiro desde a reformulação do torneio.
Apesar de ter se classificado por meio do título da Liga dos Campeões da UEFA 2020/21, o Chelsea não era considerado um dos favoritos ao troféu. A equipe chegava com desconfiança após temporadas instáveis e uma fase de grupos discreta, com derrota para o Flamengo (3 a 1) e vitórias apertadas contra Los Angeles FC e Espérance, avançando em segundo lugar.
Mas a virada de chave veio na fase eliminatória. O Chelsea despachou o Benfica com uma goleada por 4 a 1 nas oitavas, superou o Palmeiras por 2 a 1 nas quartas e venceu o Fluminense por 2 a 0 na semifinal. Na final, diante de um PSG invicto e embalado pela conquista da Liga dos Campeões da Europa, o time comandado por Enzo Maresca teve uma atuação impecável.
Desde o apito inicial, os ingleses impuseram um ritmo intenso, com marcação alta e posse agressiva no campo de ataque. Aos 21 minutos, Cole Palmer abriu o placar com um belo chute no canto direito. O camisa 20 ampliou nove minutos depois, em jogada individual pela direita. Ainda no primeiro tempo, Palmer deu linda assistência para João Pedro, que marcou de cavadinha, fechando o placar antes do intervalo: 3 a 0.
O PSG voltou mais ofensivo no segundo tempo, mas encontrou um Chelsea bem postado e seguro defensivamente. O goleiro Robert Sánchez fez defesas importantes, especialmente em finalizações de Dembélé e Vitinha. Aos 39 minutos, Delap quase marcou o quarto após jogada individual. Nos acréscimos, João Neves foi expulso por agressão a Cucurella, encerrando qualquer possibilidade de reação dos parisienses.
Cole Palmer, autor de dois gols e uma assistência, foi eleito o melhor jogador da final e recebeu o prêmio das mãos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que foi vaiado ao aparecer no telão do estádio. Trump esteve presente como gesto de apoio à candidatura dos EUA, junto a Canadá e México, para a Copa do Mundo de 2026, ao lado de Gianni Infantino, presidente da FIFA.
Favorito que sucumbiu: PSG falha no momento decisivo
O PSG chegou à competição como grande favorito, após uma temporada perfeita, coroada com o inédito título da Champions League. Porém, na final, o time francês não conseguiu responder à intensidade do Chelsea. Mesmo com nomes como Mbappé, Dembélé e Vitinha, o clube parisiense teve dificuldades para impor seu jogo e viu sua invencibilidade ruir diante de um adversário que se reinventou.
Renascimento azul: Chelsea ressurge após anos turbulentos
Desde a saída de Roman Abramovich e a chegada do consórcio liderado por Todd Boehly, o Chelsea passou por uma profunda reformulação. Contratações caras como Sterling, Koulibaly e Aubameyang não renderam o esperado, e a temporada 2022/23 foi desastrosa: 12º lugar na Premier League e eliminação na Champions.
A virada veio com a aposta em jovens talentos como Enzo Fernández, Caicedo e Palmer, além da chegada de Enzo Maresca, ex-auxiliar de Pep Guardiola. Com um estilo de jogo moderno, coletivo e agressivo, o Chelsea encerrou a temporada 2023/24 em sexto lugar no Campeonato Inglês e garantiu vaga na próxima Liga dos Campeões.
O título mundial marca um novo capítulo na história do clube londrino, que ressurge como protagonista no cenário internacional. A atuação diante do PSG foi mais do que uma vitória: foi uma afirmação de que o Chelsea voltou a ser grande.
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