
Presidente defende que governo anterior criou narrativa falsa sobre interferência russa.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Donald Trump colocou novamente Barack Obama no centro de suas críticas ao afirmar que o ex-presidente democrata teria chefiado um plano para criar a tese de que a Rússia interferiu nas eleições americanas de 2016. O republicano garante que agora é o momento de responsabilizar quem participou do suposto complô.
Durante uma reunião no Salão Oval, ao lado do presidente das Filipinas, Trump deixou claro quem considera o principal responsável: “Seja certo ou errado, é hora de ir atrás das pessoas.” Para ele, o setor de Inteligência dos Estados Unidos foi transformado em arma política para enfraquecer sua vitória nas urnas.
Na avaliação de Trump, a liderança da trama não deixa dúvidas: “Eles pegaram o presidente Obama de surpresa.” O presidente afirma que os documentos divulgados recentemente reforçam o que ele vem denunciando. “Obama foi pego diretamente”, disse, chamando o ato de “traição.”
Ele também apontou Hillary Clinton e outros nomes como cúmplices do plano: “Isso é como uma prova, uma prova irrefutável de que Obama era sedicioso, que Obama liderou, estava tentando liderar um golpe, e foi com Hillary Clinton, com todas essas outras pessoas, mas Obama o liderou.”
As declarações ganharam mais força depois que Tulsi Gabbard, atual Diretora de Inteligência Nacional, retirou o sigilo de documentos que, segundo ela, comprovam a tentativa de enganar a opinião pública. Gabbard disse ainda que vai encaminhar o caso ao FBI para investigação.
Com a revelação, apoiadores de Trump reforçaram a cobrança por transparência total. Para eles, o presidente cumpre o compromisso de expor ao país tudo o que, na sua visão, foi encoberto durante anos para questionar a legitimidade de sua vitória.
Enquanto opositores tentam desacreditar a denúncia e defendem o relatório original, a base conservadora sustenta que chegou o momento de mostrar todos os detalhes. Para aliados do presidente, as novas provas seriam a peça final para derrubar a narrativa de interferência russa fabricada para atingi-lo.
Trump promete seguir em frente sem recuar. Para ele, quem tentou manipular o resultado deve responder na Justiça. E deixa claro: não deixará o assunto morrer tão cedo.
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