Tudo sobre a Vacina da Gripe: proteção, segurança e fatos reais

Screenshot

Com apenas 44% do público-alvo vacinado até junho, especialista alerta para a importância da imunização.

Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 Verdades e mitos sobre a vacina da gripe

Com a chegada dos meses mais frios, as campanhas de vacinação contra a gripe ganham destaque — e, junto com elas, muitas dúvidas também surgem. A seguir, desvendamos os principais mitos e verdades sobre a vacina contra o vírus influenza, com base em informações de especialistas da área da saúde.

“A vacina da gripe pode causar a doença” – Mito

Essa é uma das crenças mais comuns, mas não tem fundamento. A vacina contra a gripe é produzida com vírus inativados — ou seja, mortos ou fragmentados — e não tem capacidade de causar a doença.

Algumas pessoas podem sentir reações leves após a aplicação, como dor no braço, febre baixa, mal-estar ou dores no corpo. Essas reações são respostas naturais do sistema imunológico ao estímulo da vacina, e não representam a gripe em si.

Muitas vezes, pessoas que já estavam infectadas por outros vírus respiratórios antes ou logo após a vacinação acabam desenvolvendo sintomas, o que gera a falsa impressão de que a vacina causou a gripe.

 “Pessoas saudáveis não precisam se vacinar” – Mito

Mesmo quem não tem doenças crônicas pode desenvolver complicações sérias após contrair gripe, como pneumonia ou agravamento de condições preexistentes. Além disso, indivíduos saudáveis também podem transmitir o vírus para pessoas mais vulneráveis, como idosos, gestantes e crianças pequenas.

Manter um estilo de vida saudável fortalece o sistema imunológico, mas não substitui a proteção específica que a vacina oferece.

 “Preciso tomar a vacina da gripe todos os anos” – Verdade

A vacinação anual é essencial por dois motivos:

  1. A proteção da vacina diminui com o tempo.
  2. O vírus da gripe sofre mutações constantes.

Por isso, a composição da vacina é atualizada a cada ano para combater as cepas mais recentes em circulação. Vacinar-se todos os anos é a melhor forma de garantir proteção efetiva.

 “Bebês não podem tomar a vacina da gripe” – Mito

A vacina é indicada a partir dos seis meses de idade, conforme o calendário nacional de vacinação. Crianças dessa faixa etária fazem parte do grupo prioritário por estarem mais suscetíveis às complicações da gripe.

Para bebês fora da faixa etária coberta pela campanha pública, a vacinação também pode ser feita em clínicas privadas, com a versão quadrivalente.

 “Gestantes não devem tomar a vacina” – Mito

A vacina da gripe é segura e altamente recomendada para gestantes, independentemente do estágio da gravidez. Além de proteger a mãe, a imunização também oferece proteção indireta ao bebê nos primeiros meses de vida, até que ele possa ser vacinado.

Por isso, gestantes são sempre incluídas como grupo prioritário nas campanhas de vacinação.

 “A vacina não é indicada para quem tem doenças crônicas” – Mito

Na verdade, ocorre o oposto: pessoas com doenças crônicas devem priorizar a vacinação. A gripe pode agravar quadros como asma, bronquite, diabetes e doenças cardíacas ou respiratórias, aumentando o risco de hospitalização e até de óbito.

 “A vacina da rede pública é diferente da vacina da rede privada” – Verdade

Sim, há diferenças entre as vacinas oferecidas pelo SUS e pelas clínicas particulares, mas ambas são eficazes e seguras:

  • Vacina Trivalente (SUS): protege contra três tipos de vírus — H1N1, H3N2 e uma linhagem de Influenza B (Victoria ou Yamagata).
  • Vacina Quadrivalente (privada): cobre os mesmos três vírus da trivalente e inclui uma segunda linhagem do vírus B, garantindo proteção ainda mais ampla.

Ambas seguem padrões de qualidade estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 “A vacinação é essencial para evitar novas epidemias” – Verdade

Campanhas de vacinação em massa são estratégias essenciais para impedir surtos e controlar epidemias. O caso da pandemia de H1N1, em 2009, demonstrou isso com clareza: após o surgimento do vírus e sua rápida disseminação global, a vacinação ajudou a frear o avanço da doença e evitar colapsos nos sistemas de saúde.

“A imunização tem um papel fundamental na prevenção de surtos. Vacinar é salvar vidas”, ressalta a infectologista Dra. Rebecca.

Ela também defende o fortalecimento das campanhas públicas com pontos de vacinação em locais de grande circulação, como escolas, estações, empresas e terminais de ônibus, facilitando o acesso e reduzindo barreiras logísticas.

 Em resumo: vacinar é um ato de responsabilidade coletiva.

Não importa se você é jovem, saudável ou faz parte de um grupo de risco: vacinar-se protege você e quem está ao seu redor. A gripe ainda é uma ameaça séria — e a prevenção está ao nosso alcance.

 

LEIA TAMBÉM: 

https://gnewsusa.com/2025/07/tragedia-no-texas-enchente-repentina-arrasta-acampamento-infantil-e-deixa-mortos-e-desaparecidos/

https://gnewsusa.com/2025/07/apos-derrota-no-congresso-pt-despeja-quase-r-190-mil-em-propaganda-para-pressionar-parlamentares/

https://gnewsusa.com/2025/07/trump-envia-apoio-imediato-ao-texas-e-pede-oracoes-pelas-vitimas-das-enchentes/

 

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*