Advogados alertam para complicações graves e solicitam transferência do ex-deputado para clínica especializada durante tratamento.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
A defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB) apresentou um pedido urgente ao Supremo Tribunal Federal (STF), dirigido ao ministro Alexandre de Moraes, para que ele possa cumprir prisão domiciliar e dar continuidade ao tratamento médico após cirurgia no joelho direito realizada em 26 de julho.
De acordo com os advogados, a recuperação exige cuidados específicos, incluindo fisioterapia diária e monitoramento constante, que não estariam disponíveis na unidade prisional administrada pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Eles ressaltam que a permanência no presídio coloca em risco a saúde e a integridade física de Silveira, o que seria inadmissível.
O pedido destaca o risco de complicações sérias como artrofibrose, rigidez articular, trombose venosa profunda, embolia pulmonar e infecção pós-operatória, caso o tratamento adequado não seja garantido. A defesa reforçou também um pedido anterior para a conversão definitiva da prisão para o regime domiciliar, que ainda aguarda decisão do ministro Moraes.
A insistência do ministro Alexandre de Moraes em manter Daniel Silveira preso, mesmo diante de laudos médicos que apontam a necessidade de cuidados pós-cirúrgicos específicos, reacende críticas sobre uma possível insensibilidade judicial e a falta de proporcionalidade nas decisões envolvendo adversários políticos.
O silêncio do ministro Alexandre de Moraes diante do pedido urgente da defesa de Daniel Silveira levanta sérias dúvidas sobre a imparcialidade e humanidade do julgamento. A decisão sobre a tutela provisória, que segue pendente, poderá definir não apenas o futuro do ex-deputado, mas também a credibilidade do sistema judicial diante de casos que envolvem adversários do poder.
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