Brasil amplia cobertura vacinal contra HPV e ultrapassa média mundial

Foto: internet
Campanhas em escolas e estratégias de resgate vacinal impulsionam proteção de meninas e meninos em todo o país.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

O Brasil registrou avanços expressivos na vacinação contra o HPV em 2024, alcançando 82,8% de cobertura entre meninas de 9 a 14 anos — percentual muito acima da média global de 12%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os meninos da mesma faixa etária, a taxa também cresceu de forma significativa, chegando a 67,2%. A imunização protege contra diferentes tipos de câncer relacionados ao vírus, como colo do útero, garganta, ânus e pênis, além de prevenir verrugas genitais.

O resultado é fruto da retomada do Programa Nacional de Imunizações (PNI), da realização de mobilizações nacionais e da inclusão de novas estratégias, como vacinação em escolas e campanhas adaptadas às realidades locais. Em dois anos, a cobertura entre meninos subiu mais de 22 pontos percentuais, marcando um dos maiores avanços recentes em saúde pública.

Para ampliar a proteção, o Ministério da Saúde iniciou uma ação de resgate vacinal voltada a adolescentes de 15 a 19 anos que não haviam recebido a vacina no período recomendado. Até 21 de agosto, mais de 106 mil jovens dessa faixa etária já foram imunizados, com destaque para estados como São Paulo e Rio de Janeiro, que ampliaram recentemente a mobilização.

Desde 2024, o esquema vacinal contra o HPV passou a ser feito em dose única para meninos e meninas de 9 a 14 anos, em linha com recomendações internacionais e com a meta da OMS de eliminar o câncer de colo do útero até 2030. O Brasil foi além ao estender a imunização também aos meninos, reforçando o compromisso com a prevenção em larga escala.

O Sistema Único de Saúde (SUS) já distribuiu mais de 75 milhões de doses desde 2014, consolidando o país como referência em programas de vacinação. Pessoas imunocomprometidas, como pacientes vivendo com HIV/AIDS, transplantados e oncológicos, continuam a receber três doses. Vítimas de violência sexual e usuários de PrEP entre 15 e 45 anos também seguem em esquemas diferenciados para garantir proteção adequada.

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