
Estudo com mais de 27 mil indivíduos sugere que o consumo excessivo de álcool pode agravar sintomas de depressão em idosos, especialmente após a aposentadoria. Pesquisadores alertam, porém, que os resultados são observacionais e exigem investigações adicionais.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Um estudo recente aponta para uma possível ligação entre o consumo de álcool e o aumento do risco de depressão em idosos, especialmente durante o período da aposentadoria. Os pesquisadores destacam que a transição para essa fase da vida pode intensificar sintomas depressivos e influenciar o comportamento em relação ao consumo de bebidas alcoólicas.
Segundo a pesquisa, o consumo excessivo de álcool esteve diretamente associado ao agravamento de sintomas de depressão entre os participantes. O levantamento ressalta a importância de considerar os dois fatores em conjunto e de desenvolver estratégias que ajudem a reduzir os impactos negativos da aposentadoria.
A análise utilizou dados coletados entre 1994 e 2020, envolvendo mais de 27 mil pessoas. Os resultados revelaram que idosos que ingeriam álcool em excesso — quatro ou mais doses para mulheres e cinco ou mais para homens — apresentaram, em média, um aumento de 0,07 pontos nos sintomas de depressão em comparação àqueles que não consumiam bebidas alcoólicas.
Apesar das evidências, os autores do estudo ressaltam que os resultados devem ser interpretados com cautela, já que se tratam de associações observacionais e não de conclusões definitivas. Novas pesquisas serão necessárias para confirmar essa relação.
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