ICE planeja deportar imigrante ilegal que cumpriu pena por assassinato de americano

Harkins foi condenado pelo assassinato de um cidadão americano ocorrido em 1999, durante uma transação de drogas

Por Chico Gomes | GNEWSUSA

O imigrante ilegal e assassino condenado Phillip Harkins, da Escócia, foi preso pelo ICE no dia 18 de agosto, após ser libertado do Departamento de Correções da Flórida, onde cumpriu pena por homicídio. A informação foi publicada nesta quarta-feira (27) pela agência que fiscaliza a imigração nos Estados Unidos.

Segundo o ICE, Harkins foi condenado pelo assassinato de um cidadão americano ocorrido em 1999, durante uma transação de drogas. Atualmente ele se encontra no Centro de Detenção do Condado de Baker, em Macclenny, Flórida, aguardando processo de deportação.

Garrett Ripa, Diretor do Escritório de Campo do ERO/ICE em Miami, disse que o ICE não permitirá que estrangeiros ilegais criminosos escapem da Justiça ou permaneçam ilegalmente nos Estados Unidos.

“Esta prisão reforça nosso compromisso inabalável com a aplicação das leis de imigração e a remoção de indivíduos perigosos que ameaçam a segurança de nossas comunidades. Imigrantes ilegais que violarem nossas leis e prejudicarem cidadãos americanos enfrentarão a aplicação da lei por seus crimes e, em seguida, serão expulsos dos EUA”, ressaltou.

Histórico criminal

O imigrante escocês tem um longo histórico criminal no território americano, começando em 13 de junho de 1996, quando foi preso pelo Gabinete do Xerife de Jacksonville por porte ilegal de arma e porte velado de arma de fogo. Ele foi condenado por esses crimes em 13 de janeiro de 1997.

Três anos depois, em 4 de fevereiro de 2000, Harkins foi preso novamente pelo Gabinete do Xerife de Jacksonville, sob a acusação de homicídio. Depois de pagar fiança, fugiu para a Escócia, no intuito de escapar do processo no Condado de Duval, na Flórida. Porém, após uma longa batalha judicial, ele foi extraditado para os EUA e condenado por homicídio e roubo à mão armada em 2018.

O criminoso foi sentenciado a 25 anos de reclusão, mas como já tinha cumprido 15 anos e 4 meses de prisão no Reino Unido por outros crimes, teve a pena abatida nos EUA.

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