Intoxicação acidental de crianças com produtos comestíveis de maconha cresce nos EUA

A maioria das vítimas foi hospitalizada com paranoia, vômitos ou outros sintomas de envenenamento.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 

Um levantamento recente realizado nos Estados Unidos revela que crianças e adolescentes são os grupos mais afetados pelos efeitos tóxicos causados pela maconha, especialmente por meio de produtos comestíveis.

Dados dos Centros de Controle de Intoxicações dos EUA mostram que essa faixa etária representa cerca de 75% dos casos de intoxicação relacionados a alimentos contendo cannabis, como os populares gummies — balas de maconha.

O crescimento dos registros é alarmante: enquanto em 2009 foram notificados 930 casos de intoxicação por cannabis, em 2024 esse número ultrapassou 22 mil. Desses casos, mais de 13 mil foram considerados letais ou com consequências graves para a saúde dos pacientes.

 

Os sintomas apresentados pela maioria das vítimas incluem paranoia, vômitos e outros sinais clássicos de envenenamento. Em muitos casos, as crianças e adolescentes tiveram acesso acidental à substância, consumindo produtos pertencentes a parentes ou amigos. Entre os casos mais críticos, alguns pacientes precisaram ser hospitalizados e receberam suporte ventilatório devido a complicações respiratórias.

“Já atendi crianças de apenas 2 anos em estado psicótico, ansiosas para que a maconha fosse eliminada do organismo, após terem ingerido gomas que não eram delas”, relatou a pediatra Shamieka Virella Dixon, do Hospital Infantil Atrium Health Levine, na Carolina do Norte.

Na região de Oregon, o aumento desses casos também chama a atenção. O médico emergencista e professor Robert Hendrickson, da Universidade de Saúde e Ciência, narrou o caso de uma criança que após ingerir um biscoito de maconha teve uma convulsão grave, foi colocada em ventilação mecânica e sofreu múltiplas convulsões.

Desde 2009, os Centros de Controle de Intoxicações registram quatro mortes “provavelmente causadas” pela intoxicação por maconha, embora os dados de 2024 ainda estejam em análise.

Esses números acendem um alerta sobre a necessidade de maior cuidado no armazenamento e uso de produtos comestíveis à base de cannabis, principalmente em lares com crianças e adolescentes, para evitar episódios potencialmente fatais.

 

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