Denúncias anônimas citam milicianos de Bangu e indicam participação de funcionários do clube; dirigente reforça segurança e cobra punição dos responsáveis.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A Delegacia Antissequestro (DAS) da Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando denúncias anônimas sobre um suposto plano para sequestrar Pedrinho, presidente do Vasco da Gama. As informações, recebidas pelo Disque Denúncia em 28 de julho e 1º de agosto, apontam para a possível participação de milicianos da Zona Oeste do Rio.
Segundo os relatos, o crime estaria sendo planejado para ocorrer nas proximidades da sede do clube, em São Cristóvão, e teria como objetivo forçar o dirigente a realizar transferências via Pix.
Em uma das denúncias, foi informado que os suspeitos se passariam por empresários, usando ternos para não levantar suspeitas. O documento ainda menciona o possível envolvimento de dois funcionários do Vasco no plano.
A polícia confirmou que está apurando a veracidade das informações, seguindo todos os protocolos de segurança. Até o momento, não há detenções, e a investigação segue em fase preliminar.
Pedrinho foi informado pela DAS sobre o caso na última terça-feira (6) e recebeu orientações para reforçar sua segurança pessoal.
Em declaração na midia, o dirigente demonstrou preocupação com a escalada das ameaças:
“Depois das ameaças de morte e da divulgação do meu endereço, agora, sou surpreendido com essa denúncia de sequestro. As pessoas estão ultrapassando todos os limites. Confio nas autoridades e acredito que os culpados serão punidos.”
O clube também se manifestou oficialmente, afirmando estar colaborando integralmente com as autoridades.
Essa não é a primeira vez que o presidente do Vasco sofre ameaças. Em novembro do ano passado, ele relatou ter recebido mensagens de morte em um grupo de WhatsApp.
Já em julho deste ano, um influenciador divulgou o endereço de sua residência nas redes sociais, o que aumentou a preocupação com sua integridade.
“Sou ameaçado de morte o tempo inteiro. Mas divulgar meu endereço passou dos limites. A emoção não justifica agressão ou incitação à violência. Se algo acontecer comigo ou com minha família, esse influenciador será responsabilizado”, declarou Pedrinho em uma coletiva à época.
A polícia segue investigando o caso, enquanto o dirigente reforça a segurança e aguarda o avanço das apurações.
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