
O placar chegou a 3 votos a 1 após a ministra Cármen Lúcia acompanhar o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Flávio Dino
Por Redação | GNEWSUSA
A primeira turma do STF decidiu condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por golpe de estado.
Com ele, também foram condenados:
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha.
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal.
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e delator da trama golpista.
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.
Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
Antes da prisão, os ministros ainda precisam se reunir para decidir o tamanho das penas que serão impostas aos condenados.
EUA se pronuncia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (11) estar surpreso com a condenação de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a agência Reuters, o republicano afirmou também estar muito insatisfeito com a decisão.
Trump comentou o caso enquanto deixava a Casa Branca para embarcar para Nova York, onde deve assistir a um jogo de beisebol. O presidente americano comparou a condenação de Bolsonaro com processos judiciais que ele próprio enfrentou.
Não é cadeia imediata
Apesar da maioria formada, ainda é necessário aguardar o final dos votos, a leitura da sentença e a definição de cada pena, previstas para terminar até esta sexta-feira (12). Mesmo depois disso, os advogados podem apresentar recursos, que precisam ser analisados pelo STF antes do cumprimento das penas.
Ou seja, mesmo em caso de condenação, a prisão não é imediata: a pena só passa a valer quando o processo estiver concluído e não houver mais possibilidade de recurso.
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