Mulheres residentes nos condados de Middlesex e Essex testaram positivo para a doença transmitida por mosquitos; estado alerta para risco elevado de infecção.
Paloma de Sá | GNEWSUSA
O Departamento de Saúde Pública de Massachusetts (DPH) confirmou nesta quarta-feira (3) o segundo caso humano de vírus do Nilo Ocidental (WNV) no estado em 2025. A paciente é uma mulher na casa dos 60 anos, exposta no condado de Essex. O anúncio veio um dia após a confirmação do primeiro caso, em uma mulher na casa dos 70 anos, no condado de Middlesex, aumentando a preocupação das autoridades com a circulação do vírus.
De acordo com o comissário de saúde pública, Robbie Goldstein, a presença do vírus em mosquitos continua em níveis elevados em diversas regiões do estado. “O vírus do Nilo Ocidental pode ser uma doença muito séria. Mesmo com a chegada de temperaturas mais amenas em setembro, o risco de transmissão permanece, e os moradores precisam manter as medidas de proteção contra picadas”, afirmou em comunicado.
O vírus foi detectado em mais de 300 amostras de mosquitos coletados em 12 condados neste ano, colocando cerca de 200 cidades e vilarejos em níveis de risco moderado ou alto. A cidade de Boston e municípios vizinhos, por exemplo, estão classificados como áreas de maior vulnerabilidade.
Além dos casos humanos, uma cabra também testou positivo para WNV no início do verão. O DPH reforça que tanto pessoas quanto animais seguem expostos ao vírus até a chegada da primeira geada forte, que reduz significativamente a atividade dos mosquitos.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a maioria dos infectados não apresenta sintomas. No entanto, cerca de 1 em cada 5 pessoas pode desenvolver febre, dor de cabeça, fadiga e dores no corpo. Casos graves, embora raros, podem causar inflamação cerebral, confusão mental, fraqueza muscular e até morte. Idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido estão entre os grupos mais vulneráveis.
As autoridades de saúde reforçam algumas medidas essenciais de prevenção:
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evitar atividades ao ar livre entre o anoitecer e o amanhecer;
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utilizar repelentes com substâncias aprovadas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA);
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vestir roupas compridas para reduzir a pele exposta;
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eliminar focos de água parada, como baldes, pneus e calhas entupidas, que funcionam como criadouros de mosquitos;
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manter telas em portas e janelas bem ajustadas.
No ano passado, Massachusetts registrou 19 casos humanos de vírus do Nilo Ocidental e quatro casos de encefalite equina oriental (EEE), uma das quais resultou em morte. Neste ano, amostras de mosquitos já testaram positivo para os dois vírus, mas até o momento somente o WNV atingiu humanos.
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