
Mexicano Oscar Arriola Marquez, o suposto líder do cartel Arriola Marquez o fugitivo mais procurado, é extraditado para o México após anos de batalhas legais.
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA
A Unidade de Operações de Execução e Remoção (ERO, sigla em inglês) de San Antônio realizou com sucesso a remoção de Oscar Arturo Arriola Marquez, de 54 anos, um não-cidadão indocumentado procurado pelas autoridades mexicanas por envolvimento em crimes de grande magnitude, incluindo crime organizado, lavagem de dinheiro e posse ilegal de armas de fogo. A operação, conduzida em conjunto com a ERO de Harlingen, culminou na extradição de Arriola para o México em 1º de novembro.
Arriola, que foi identificado como o líder do cartel Arriola Marquez e figurou na lista de fugitivos mais procurados do mundo, enfrentou acusações federais desde dezembro de 2003 no Distrito do Colorado, incluindo conspiração para distribuição de substâncias controladas, tentativa/conspiração para importação/exportação de substâncias controladas e lavagem de dinheiro, resultando na emissão de um mandado de prisão.
Após sua prisão pelas autoridades mexicanas em fevereiro de 2006, Arriola permaneceu sob custódia mexicana aguardando extradição para os Estados Unidos. Em março de 2010, a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA concedeu liberdade condicional a Arriola para ser processado criminalmente nos Estados Unidos, entregando-o à custódia do Serviço de Delegados dos EUA.
Em abril de 2012, o Tribunal Distrital dos EUA o condenou por conspiração para posse e distribuição de cocaína, resultando em uma sentença de 270 meses de reclusão. Em julho de 2015, a (ERO, sigla em inglês) de Phoenix o localizou na Instituição Correcional Federal de Phoenix, iniciando procedimentos de detenção de imigração.
Após a transferência para o Centro Residencial T. Don Hutto em agosto de 2015, Arriola permaneceu aguardando o processo de imigração. Em outubro de 2023, um juiz de imigração ordenou sua remoção dos EUA para o México, culminando na extradição bem-sucedida em 1º de novembro, quando as autoridades mexicanas assumiram sua custódia em Laredo, Texas, sem incidentes. O Diretor Interino do Escritório de Campo do ERO em San Antônio, Garrett Ripa, enfatizou que “indivíduos que cometem crimes desta magnitude em seus países de origem não encontrarão refúgio nos Estados Unidos”, reforçando o compromisso em proteger as comunidades contra a invasão de criminosos.
Saiba mais sobre o Escritório de Operações de Execução e Remoção (ERO, sigla em inglês)
Operações de Execução e Remoção (ERO, sigla em inglês) desempenha um papel crucial nas atividades de fiscalização de imigração nos Estados Unidos, atuando na remoção de indivíduos que não possuem fundamento legal para permanecer no país. Essas ações são muitas vezes realizadas em cumprimento às determinações dos juízes de imigração vinculados ao Escritório Executivo para Revisão de Imigração (EOIR) do Departamento de Justiça.
É importante ressaltar que o EOIR opera de forma independente do Departamento de Segurança Interna (DHS) e do Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE). Os juízes de imigração que atuam nesses tribunais avaliam cada caso individualmente, baseando suas decisões no mérito, determinando se um não-cidadão está sujeito a uma ordem final de remoção ou se possui elegibilidade para certas formas de isenção de remoção.
O ERO, como uma das três diretorias operacionais do ICE, exerce a principal autoridade federal na aplicação da lei de imigração. Sua missão primordial é resguardar a segurança da nação através da detenção e remoção daqueles que representam uma ameaça à segurança das comunidades nos EUA e à integridade das leis de imigração do país. Suas áreas de foco incluem operações de fiscalização interna, gerenciamento das populações detidas e não detidas da agência, além da repatriação de não-cidadãos que receberam ordens definitivas de remoção.

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