
O roubo ao Banco Central de Fortaleza em 2005, é considerado até hoje a maior ação criminosa da história do Brasil
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
O engenheiro Marcos Rogério, conhecido como “Bocão” ou “Cabeção“, figura central no planejamento do audacioso furto de R$ 164 milhões dos cofres do Banco Central em 2005, finalmente teve sua saga de fuga interrompida após mais de uma década. A prisão ocorreu em Sorocaba, interior de São Paulo, efetuada por policiais da especializada 1ª Delegacia de Patrimônio (Investigações sobre Roubo e Latrocínio).
Desde sua espetacular fuga em 2011, quando foi resgatado por homens fortemente armados do Presídio de Itatinga, no Ceará, Marcos Rogério permanecia foragido, alimentando uma busca que atravessou inúmeras fronteiras. O cerco se estreitou a partir de informações que indicavam sua presença em um imóvel na cidade de Salto, também no interior paulista.
A operação de captura, meticulosamente planejada, conduziu os policiais até um shopping na Zona Sul de Sorocaba, onde o procurado foi abordado sem resistência na avenida Professora Izoraida Marques Peres. Simultaneamente à prisão, foi cumprido um mandado de busca e apreensão no domicílio da esposa de Marcos, localizado no Residencial Icaraí, em Salto.
Condenado a 49 anos de prisão, o engenheiro “Bocão” era uma peça-chave na engrenagem do crime que chocou o país em 2005. O ousado plano da quadrilha envolveu a construção de um túnel, permitindo acesso ao caixa-forte do Banco Central e o roubo de mais de R$ 164 milhões em notas de R$ 50. A descoberta do crime, que ocorreu apenas no início da segunda-feira seguinte à invasão, desencadeou uma complexa investigação.
A ação criminosa surpreendeu não apenas pela meticulosidade, mas também pela audácia ao transpor uma das vias mais movimentadas do Centro de Fortaleza, a Avenida Dom Manuel. Mesmo com as investigações da Polícia Federal, que resultaram na recuperação de aproximadamente R$ 60 milhões, o restante do montante continua desaparecido.

A detenção de “Bocão” representa um desfecho significativo para as autoridades, resgatando não apenas um foragido, mas também a continuidade das investigações sobre um dos crimes mais marcantes da história recente do Brasil. O trabalho incansável da 1ª Delegacia de Patrimônio reforça o compromisso em buscar justiça e esclarecimento em casos de grande repercussão.
Entenda o caso:
- Em agosto de 2005, uma quadrilha audaciosa protagonizou o maior roubo da história do Brasil ao subtrair R$ 164,7 milhões dos cofres do Banco Central em Fortaleza, usando um túnel de 80 metros como estratégia de acesso.
- “Cabeção”, engenheiro responsável pelo planejamento do túnel, permaneceu foragido por 12 anos desde sua espetacular fuga do Presídio de Itatinga, no Ceará, resgatado por homens fortemente armados.
- A equipe especializada em investigações sobre roubo e latrocínio, da 1ª Delegacia de Patrimônio, finalmente capturou “Cabeção” em Sorocaba, interior de São Paulo.
- A operação teve início com informações indicando a presença do procurado em um imóvel em Salto, São Paulo. O monitoramento constante levou à localização do foragido em um shopping em Sorocaba, resultando em uma prisão sem resistência.
- Simultaneamente à prisão, foi executado um mandado de busca e apreensão no domicílio do criminoso em Salto, onde vivia com sua esposa. O objetivo é obter mais detalhes sobre os anos de fuga e a complexidade do envolvimento do protagonista.
- O desfecho dessa saga criminosa, que teve início com o notório assalto ao Banco Central, representa não apenas o fim de uma fuga prolongada, mas também destaca o comprometimento das autoridades na busca por verdade e justiça.
- A captura de “Cabeção” marca um avanço significativo nas investigações de um evento que deixou marcas indeléveis na história recente do Brasil, reafirmando o compromisso das autoridades em esclarecer crimes de grande repercussão.
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