No último dia 7 de dezembro, o ex-jogador de vôlei e deputado Maurício Souza publicou um vídeo nas redes sociais, alegando que membros do MST estavam dando prazo para moradores da residência deixarem sua terra e cabeças de gado.
Descontentamento e circulação do vídeo
Maurício expressou seu descontentamento nas redes sociais, e o vídeo rapidamente ganhou destaque em sites e entre figuras políticas, evidenciando a tensão em torno das ações do MST.
No vídeo, membros do MST abordam um morador, solicitando a desocupação da propriedade. Uma mulher afirma que a questão de terra não compete mais ao proprietário, mas sim ao movimento que alega que a área é um “latifúndio improdutivo”.
Críticas da Deputada Janina Riva
“Não sei como ainda existem pessoas que defendam um movimento como esse, que se sustenta no desrespeito ao direito à propriedade, optando pela violência e invasões, trazendo medo e insegurança pra quem mora e sobrevive do campo.“, contestou a deputada.
A deputada Janina Riva criticou o vídeo, acusando o MST de desrespeitar o direito à propriedade e optar pela violência e invasões. Ela expressou preocupação com o medo e a insegurança gerados por tais ações.
“O movimento não oferece soluções sustentáveis para os problemas sociais e agrários, e deveria buscar meios legítimos e pacíficos para promover a justiça social e a redistribuição de terras. A invasão de terras e a violação do direito à propriedade não podem ser toleradas em uma sociedade que busca a justiça e o desenvolvimento.” – afirmou Janaina
Ocupações do MST no dia 20 de Novembro
Embora alguns internautas indiquem que o vídeo foi registrado em Parauapebas – PA, em 20 de novembro, a verificação precisa da localização e data não foi possível. No entanto, em 20 de novembro, o MST liderou ocupações em fazendas na região, segundo portal da cidade de Paranaubas (DOL Carajás), e o próprio site do Movimento Sem Terra.
“Membros do MST, fazendeiros e autoridades policiais, lideradas pelo titular da Delegacia de Conflitos Agrários, Delegado Antônio Mororó estão próximos um dos outros nas áreas entre as duas fazendas em Parauapebas e o clima é tenso.” – DOL Carajás.
“Na madrugada de segunda-feira, 20 de novembro, mais de mil famílias Sem Terra ocuparam as fazendas Santa Maria e Três Maria em Parauapebas, sudeste do estado paraense.” – MST-PA
O MST divulgou nota nas redes sociais, afirmando que as ocupações em Parauapebas fazem parte da Jornada de Lutas Terra e Liberdade, marcando o Dia da Consciência Negra, e denunciando as fazendas como latifúndios improdutivos e terras griladas. Segundo informações, foi necessária intervenção policial para que as terras fosse desocupadas.
“Os ruralistas da região querem uma desocupação forçada da área, uma prática recorrente de violência no campo contra os/as trabalhadores/as Sem Terra. E contam com o apoio da polícia, que realizaram um cerco, com bloqueio da entrada e saída das famílias acampadas.“, MST-PA.
Posicionamento da Presidente do Siproduz
Graziely Ribeiro, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz), afirmou seu apoio aos produtores rurais e a recusa a qualquer tipo de invasão de propriedades no município.
Nicole Cunha é jornalista e profissional com uma década de experiência em atendimento e formação em Gestão Comercial.
É responsável no GNEWSUSA por informações do meio político e atualidades, com o objetivo de trazer conhecimentos de forma dinâmica e de simples compreensão.
Faça um comentário