Médico João Batista do Couto Neto Preso: Suspeito de Causar a Morte de 42 Pacientes Atuou em Guarujá e Pariquera-Açu

João Batista do Couto Neto foi detido no interior de São Paulo, conforme mostra a imagem reproduzida.

Após ser detido durante atendimento em Caçapava, SP, Couto Neto enfrenta acusações relacionadas à morte de 42 pacientes e lesões em 114, com indícios de práticas inadequadas também em unidades de saúde do litoral e interior paulista.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA

Na última quinta-feira (14), o médico João Batista do Couto Neto foi preso durante um atendimento no hospital da Fundação de Saúde e Assistência do Município (Fusam) em Caçapava (SP). Couto Neto é suspeito de causar a morte de 42 pacientes e lesões em outros 114 em Novo Hamburgo (RS), tendo atuado também em unidades de saúde de Guarujá, no litoral de São Paulo, e Pariquera-Açu, no interior do Estado.

Vídeo registra a detenção de um médico em um hospital de Caçapava; ele é acusado de envolvimento em 42 mortes.
A prisão foi decorrente da decretação de sua prisão preventiva após ser indiciado pela Polícia Civil por homicídio doloso em três inquéritos, com mais 39 homicídios e 114 lesões corporais ainda sob investigação. O médico não estava impedido de atuar, possuindo registro ativo nos conselhos de medicina.

O Sistema Único de Saúde (SUS) revelou vínculos de Couto Neto com cidades do Rio Grande do Sul e São Paulo, incluindo Guarujá e Pariquera-Açu. A Secretaria Municipal de Saúde de Guarujá esclareceu que o médico prestou 13 plantões no Pronto-socorro da Santa Cruz dos Navegantes em agosto, sem queixas registradas.

O Hospital Regional Dr. Leopoldo Bevilcqua de Pariquera-Açu informou que Couto Neto prestou serviços entre setembro e outubro de 2023, através de uma empresa terceirizada. Ele nunca atuou na área cirúrgica, realizando atendimentos de plantão no pronto-socorro.

Pacientes e colegas relataram supostos excessos, procedimentos desnecessários e até diagnósticos falsos. Couto Neto já havia sido alvo de uma operação policial em dezembro do ano passado, quando mandados de busca foram cumpridos em seu local de trabalho e residência.

Em fevereiro deste ano, João Couto se registrou no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), mesmo enfrentando uma suspensão parcial em sua licença. A prisão levou seu advogado, Brunno de Lia Pires, a declarar que é “absurda e imotivada”, anunciando a intenção de entrar com pedido de habeas corpus.

Os indiciamentos até o momento referem-se a dois homens e uma mulher, restando 39 investigações de homicídio e 114 de lesão corporal. Desde outubro deste ano, não há medida cautelar que impeça Couto Neto de realizar cirurgias. O caso continua em desenvolvimento, e a defesa do médico manifestou surpresa com a prisão, alegando falta de fundamento jurídico.

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