
Presidente dos EUA mistura referências sobre regiões em crise durante encontro no Salão Oval
Por Natan Fernandes | GnewsUSA
Durante uma reunião bilateral no Salão Oval com o primeiro-ministro italiano na sexta-feira, o presidente Biden aparentou confundir a Ucrânia e Gaza ao abordar as regiões afetadas pela guerra.
“Hoje, nós também vamos discutir o Médio Oriente e o evento trágico e alarmante de ontem no norte de Gaza, tentando levar ajuda humanitária lá e a perda de vidas é de partir o coração”, declarou o presidente, referindo-se aos acontecimentos na região onde dezenas de mortos foram registrados após ataques a caminhões de ajuda humanitária. Biden já havia mencionado a aprovação de legislação em apoio à Ucrânia.
Continuando sobre Gaza, ele acrescentou: “As pessoas estão tão desesperadas que pessoas inocentes foram apanhadas numa guerra terrível para alimentar as suas famílias. E vimos a resposta quando tentaram obter ajuda. E precisamos de fazer mais. E os Estados Unidos farão mais nos próximos dias. Vamos nos juntar aos nossos amigos na Jordânia e outros no fornecimento de lançamentos aéreos de alimentos e suprimentos adicionais para a Ucrânia e procurar continuar a abrir outros caminhos na Ucrânia, incluindo a possibilidade de um corredor marítimo, entregando grandes quantidades de assistência humanitária, além de expandir as entregas por via terrestre.”
Ele também destacou a importância de pressionar Israel para facilitar o fluxo de ajuda para Gaza, afirmando que a ajuda atualmente disponível está longe de ser suficiente.
A primeira-ministra Giorgia Meloni fez uma breve intervenção durante a reunião e não respondeu a perguntas dos repórteres presentes.
Essa confusão marca a mais recente gafe de Biden, que no mês passado aparentou confundir a OTAN com a Ucrânia em uma conversa com repórteres em Delaware, além de confundir os presidentes do México e do Egito no início do mesmo mês.
A saúde mental do presidente, de 81 anos, está sob escrutínio desde que um relatório do procurador especial Robert Hur sobre o manuseio incorreto de documentos confidenciais pelo presidente, no mês passado, citou “memória fraca” como uma característica. O relatório indicou que Biden não enfrentaria nenhuma acusação, descrevendo-o como um homem idoso, simpático e bem-intencionado, mas com memória fraca.
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