Biden reafirma suporte ao aborto em discurso do Estado da União

Foto / Reprodução: Chris Kleponis

O Presidente dos EUA usa o púlpito da Câmara para endereçar questões sensíveis e lançar críticas ao antecessor a meses das eleições

Por Carla Pereira/GNEWSUSA

Em uma ocasião de grande importância anual, o Estado da União, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, utilizou o seu tempo para reafirmar o seu apoio ao aborto e criticar o seu antecessor, Donald Trump. Durante o discurso, Biden abordou temas como a “democracia ameaçada“, a situação na Ucrânia e a causa LGBT.

O discurso de Biden, que durou 33 minutos, foi criticado por grande parte da imprensa dos EUA. O presidente, que busca a reeleição, foi acusado de usar o púlpito da Câmara como uma “entrevista de trabalho” a oito meses das eleições.

Biden criticou as políticas e propostas republicanas e, sem mencionar diretamente o nome de Donald Trump, insinuou seu antecessor e oponente à Casa Branca em 2024, 13 vezes.

O presidente começou seu discurso abordando a guerra Rússia-Ucrânia e pediu ao Congresso financiamento adicional para o país de Volodymyr Zelensky. Biden acusou Trump de “se curvar a um líder russo“, referindo-se ao presidente Vladimir Putin.

A questão do aborto e dos tratamentos de fertilidade também foram um componente chave do discurso de Biden, especialmente à luz de uma decisão controversa da Suprema Corte do Alabama que dificultou o acesso ao tratamento de fertilização in vitro no Estado.

O discurso do democrata também abordou questões de ideologia de gênero. Biden instou os congressistas a aprovarem a Lei da Igualdade. “Minha mensagem para os americanos transgênero: estou ao seu lado!” disse Biden.

O Estado da União é uma ocasião anual em que o presidente dos EUA aborda uma ampla gama de temas, incluindo questões econômicas, sociais, políticas e externas. Tradicionalmente, o presidente utiliza o Estado da União para destacar realizações de seu governo e para fazer apelos ao Congresso e ao público em geral.

Porém, a imprensa norte-americana afirmou que a noite de 2024 “perdeu parte de seu brilho à medida que a audiência diminuiu” durante o discurso de Biden.

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