China responde às tarifas dos EUA com determinação, prometendo proteger seus interesses

"Pequim defende empresas chinesas diante das medidas dos EUA: 'O que não nos mata, nos fortalece'."
Enquanto as tensões comerciais aumentam, Pequim denuncia medidas de Washington e destaca força das empresas de tecnologia chinesas
Por Ana Raquel |GNEWSUSA

A recente escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China trouxe à tona uma resposta firme de Pequim às tarifas impostas pelos EUA sobre US$ 18 bilhões em produtos chineses. Em uma demonstração de determinação, o governo chinês denunciou a ação de Washington, prometendo “medidas” para proteger seus interesses econômicos.

A agência estatal Xinhua ecoou a posição oficial, destacando a resiliência das empresas de tecnologia chinesas diante das adversidades. Utilizando uma famosa citação de Friedrich Nietzsche – “O que não o mata o torna mais forte” – a Xinhua sugeriu que as empresas chinesas sairão fortalecidas dessa disputa comercial.

Em contraste com a guerra comercial de 2018 desencadeada pela administração Trump, analistas observam uma nova dinâmica nas relações entre as duas potências. A Casa Branca de Biden adotou uma abordagem mais transparente, sinalizando antecipadamente as possíveis medidas para as autoridades chinesas. Além disso, as tarifas têm como alvo setores específicos, como carros elétricos e baterias, onde as empresas chinesas têm uma posição dominante.

A resposta de Pequim às tarifas dos EUA incluiu acusações de Washington de subverter seus próprios princípios de livre comércio, bem como de ameaçar as metas climáticas globais e aumentar os custos para os consumidores americanos. O Ministério do Comércio chinês foi enfático ao declarar que a Casa Branca havia quebrado o espírito de um acordo firmado entre os presidentes Xi Jinping e Joe Biden para estabilizar as relações bilaterais.

Enquanto Biden busca proteger a economia dos EUA, especialmente a indústria local, ele também demonstra interesse em manter a diplomacia com Pequim, especialmente em questões climáticas. No entanto, a persistente lacuna no comércio bilateral – com os EUA importando significativamente mais da China do que exportando para lá – continua sendo uma preocupação sensível em Washington, alimentando as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

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