Presidente dos EUA rejeita jurisdição do TPI em meio a pedido de prisão a Netanyahu

Foto: Reprodução.
 Joe Biden se posiciona enquanto promotor do Tribunal Penal Internacional solicita mandado de prisão contra primeiro-ministro israelense.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

Na quinta-feira (23), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que os Estados Unidos não reconhecem a jurisdição do Tribunal Penal Internacional e destacou a falta de equivalência entre Israel e o Hamas. Essas declarações surgiram em meio a um contexto tenso, no qual o promotor do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, solicitou um mandado de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

A decisão de Khan, anunciada na ultima segunda-feira (20/5), marcou a primeira tentativa de perseguir um chefe de Estado em exercício apoiado pelo Ocidente. No entanto, é importante ressaltar que a ação ainda está sujeita a revisão pelos juízes do TPI, que têm a prerrogativa de alterar, rejeitar ou aprovar o mandado de prisão.

Karim Khan afirmou em seu anúncio que existem motivos razoáveis para acreditar que Benjamin Netanyahu, o chefe da defesa de Israel e três líderes do Hamas são responsáveis criminalmente por alegados crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Essa decisão levanta questões delicadas e pode ter repercussões significativas no cenário internacional, especialmente no que diz respeito ao conflito no Oriente Médio.

É importante observar que os Estados Unidos não são membros do Tribunal Penal Internacional, mas já apoiaram processos anteriores conduzidos pelo TPI. Um exemplo disso foi a decisão do tribunal, no ano passado, de emitir um mandado de prisão para o presidente russo, Vladimir Putin, em relação à guerra na Ucrânia.

Esses acontecimentos recentes evidenciam a complexidade e a sensibilidade das questões jurídicas e políticas envolvendo o Tribunal Penal Internacional e os conflitos internacionais, destacando a importância do respeito ao Estado de Direito e aos processos legais na busca pela justiça e pela responsabilização por crimes internacionais.

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