Adolescentes e civis entre as vítimas em meio a avanços russos na região de Donetsk.
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA
Nesta segunda-feira (3), autoridades locais relataram que três pessoas, incluindo um adolescente de 12 anos, foram mortas em bombardeios russos no leste da Ucrânia. Os ataques ocorreram em meio aos avanços das forças de Moscou nas últimas semanas.
O governador da região de Donetsk, Vadim Filashkin, informou que dois civis foram mortos e um ficou ferido em bombardeios russos na localidade de Mikhailivka. Entre os mortos, está um adolescente de 12 anos. Filashkin declarou nas redes sociais que os ataques ocorreram com um intervalo de 30 minutos e causaram danos a várias casas na área.
Na região de Kharkiv, outro ataque russo resultou na morte de uma pessoa e deixou duas feridas. O governador Oleg Sinegubov informou que o alvo do ataque foi a localidade de Slobozhanske, ao sudeste da capital regional, Kharkiv. Sinegubov relatou que casas foram danificadas no ataque e que um homem morreu, enquanto outro homem e uma mulher ficaram feridos.
Na semana passada, o governo dos Estados Unidos autorizou a Ucrânia a utilizar armas fornecidas por seus aliados ocidentais para atacar alvos em território russo. Essa medida visa ajudar a Ucrânia a enfrentar a ofensiva de Moscou na região de Kharkiv, onde as forças russas têm tomado controle de várias localidades nas últimas semanas.
A região de Donetsk, cuja anexação foi reivindicada pelo Kremlin no final de 2022, continua sendo um dos principais focos de conflito na guerra em curso entre Rússia e Ucrânia. Os recentes bombardeios e a escalada dos combates ressaltam a gravidade da situação humanitária e a complexidade do conflito, que continua a causar perdas significativas de vidas e destruição de infraestruturas.
A autorização dos EUA para o uso de armas ocidentais em alvos russos marca um aumento na assistência militar à Ucrânia e destaca a crescente internacionalização do conflito. As autoridades ucranianas esperam que esse apoio ajude a resistir à ofensiva russa e proteger as populações civis nas regiões afetadas.
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