A tragédia atinge trabalhadores estrangeiros, incluindo indianos. Autoridades estão investigando as responsabilidades.
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA
Nesta quarta-feira (12) em um incêndio devastador que atingiu um prédio que abrigava trabalhadores estrangeiros e matou 49 pessoas. O vice-primeiro-ministro do Kuwait, Fahad Yusuf Saud Al-Sabah, acusou os proprietários de imóveis de cometerem violações que contribuíram para o incidente.
As autoridades locais ainda não divulgaram as nacionalidades das vítimas fatais. No entanto, a embaixada da Índia informou que mais de 30 cidadãos indianos foram internados em hospitais devido aos ferimentos sofridos no incêndio. A embaixada também mencionou que pelo menos 47 trabalhadores receberam tratamento médico.
O embaixador da Índia no Kuwait visitou os hospitais onde os trabalhadores estavam sendo tratados. Segundo informações compartilhadas pelo ministro-chefe de Kerala, Pinarayi Vijayan, vários indianos, inclusive do estado de Kerala, no sul do país, estavam entre os mortos.
Durante uma visita ao local do incêndio, o vice-primeiro-ministro Al-Sabah afirmou que “a ganância dos proprietários de imóveis é o que leva a essas questões”. Não ficou imediatamente claro quais eram as violações específicas no edifício, mas a superlotação é uma realidade comum nas acomodações de trabalhadores de baixa remuneração no Golfo.
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No Kuwait, como em outros estados do Golfo, há uma grande dependência de mão de obra estrangeira em setores como construção. As autoridades locais não revelaram os tipos de empregos dos trabalhadores afetados pelo incêndio.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, expressou suas condolências em uma publicação na plataforma de mídia social X, descrevendo as notícias do incêndio como tristes. “Meus pensamentos estão com todos aqueles que perderam seus entes queridos e próximos. Rezo para que os feridos se recuperem o mais rápido possível”, disse ele.
As autoridades continuam a investigar as causas do incêndio e as possíveis violações que contribuíram para essa tragédia. A situação destaca a necessidade urgente de melhores condições de vida e segurança para trabalhadores estrangeiros na região.
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